O cantor Roy Rosseló, conhecido por fazer parte do grupo latino Menudo, concedeu uma entrevista ao repórter Roberto Cabrini, que vai ao ar no Conexão Repórter do próximo domingo (16), à meia-noite. No jornalístico do SBT, o artista faz revelações devastadoras sobre sua carreira na banda que, além da fama internacional, foi marcada nos bastidores por assédios, abuso sexual e até tentativa de suicídio.
De ídolo da música a personalidade do passado, o programa vai mostrar como Roy vive atualmente, a vida em família e sua busca para esquecer as marcas do passado. Ele também faz denúncias contra o antigo empresário, Edgardo Díaz, e os detalhes das violências sofridas por ele.
No programa, Roy revelou a Cabrini qual foi o pior momento no Menudo: "Foi quando a gente fez a primeira turnê. Eu saí com algumas meninas e, quando cheguei no hotel, Edgardo tava na recepção. Me puxou pelo cabelo, pelo Copacabana Palace, pela recepção toda me batendo, me chutando, me maltratando", afirmou.
ASSÉDIO SEXUAL
Roberto Cabrini perguntou sobre os abusos sexuais que ele sofreu na época do Menudo pelo mesmo empresário. Segundo ele, o abuso aconteceu na primeira noite que ele passou fora de casa, sendo obrigado a ficar com ele. "Foi a pior noite da minha vida", relembrou.
"Ele simplesmente falou 'tira e roupa e vai tomar um banho que eu quero ver você pelado'. Eu tomei banho, saí de toalha, ele falou 'eu quero te ver, eu quero te ver completo, eu quero ver seu corpo, eu quero ver seus partes íntimas', direto assim, 'vem cá, deita na minha cama'. (se emociona) Aí, ele me estuprou praticamente. Não houve consentimento, não houve pena da parte dele, não houve nenhuma pena", disse Roy a Cabrini, aos prantos.
Segundo o cantor, os abusos duraram os três anos em que ele esteve no Menudo. O artista contou ao repórter que tentou se matar em Porto Rico: "Fui nas pedras, um lugar muito perigoso, muita gente poderia ter morrido lá", disse ele. Roy também afirmou que tentou contra a sua vida mais de uma vez: "Uma vez em Porto Rico também, me joguei na avenida, pra um carro passar em cima de mim. E na Bahia também, quando fui acusado de ter maltratado uma mulher", declarou.
