Igor Jansen: 'O Recife é minha segunda casa'

Ator mirim da SBT/TV Jornal se apresenta pela primeira vez no espetáculo musical 'Natal Para Sempre'

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Ator mirim da SBT/TV Jornal se apresenta pela primeira vez no espetáculo musical 'Natal Para Sempre' - FOTO: Foto: Divulgação

Quem deseja sair da realidade por uns minutos e sonhar com um Natal para Sempre está convidado para o espetáculo musical que acontece neste domingo (23) e terça-feira (25), no Parque Santana, Zona Norte do Recife. A cereja do chocotone desta edição é a participação do ator mirim Igor Jansen, que interpreta João, na novela As Aventuras de Poliana, do SBT/TV Jornal.

Confira entrevista exclusiva:

JORNAL DO COMMERCIO – Como a atuação apareceu na sua vida?
IGOR JANSEN – Meio por acaso, coisa de Deus! Desde muito cedo, as pessoas mais próximas diziam para minha mãe que eu era muito “desenrolado”, comunicativo, fazia amizade facilmente e era muito simpático. Diziam para me levar a uma agência de modelos. Quando completei oito anos, ficamos morando na casa da minha avó Eliana por um tempo, em Fortaleza. Próximo ao apartamento dela tinha uma agência bem bacana e muito solicitada pelos produtores de propaganda. Minha mãe ligou, mas infelizmente as inscrições para aquele ano já haviam se encerrado. Mesmo assim a dona da agência pediu uma foto só para ver como eu era. Quando viu meus cabelos cacheados, ligou rapidinho pedindo para irmos até lá pois não havia garotos com meu perfil. Uma semana depois já estava fazendo meu primeiro trabalho como modelo para comercial na TV.

JC – Em quem você se inspira na atuação? 
IGOR – Nos meus colegas de trabalho. Eu tive a honra de contracenar com Edmilson Filho, Dedé Santana, Marcos Veras, Frank Menezes, Cláudio Jaborandy no filme O Shaolin do Sertão, além de ser dirigido por Halder Gomes.

JC – Atualmente você está atuando na novela As Aventuras de Poliana, no SBT/TV Jornal. Hoje e terça, estará atuando no espetáculo musical Natal Para Sempre. Qual a maior diferença entre atuar na TV e ao vivo?
IGOR – Na TV a gente pode voltar e gravar novamente uma fala se não ficou muito bem dita. O pessoal da edição faz as devidas correções nas cenas, edita aqui, edita ali, e no final temos um produto pra passar a noite. No teatro não tem essa moleza. É na hora, ao vivo, com a reação da platéia imediatamente. Será mais um delicioso desafio já que não tenho experiência tão grande nos tablados. Mas como se trata de um tema muito lindo e o pessoal da produção, direção e elenco já me disseram que terão paciência comigo, será uma festa. 

JC – O que você aprendeu na televisão que pode ser levado para o teatro e vice-versa?
IGOR – As técnicas de memorização dos textos, respeitar as falas dos companheiros, escutar o diretor sempre com atenção e principalmente humildade para saber que para o trabalho ficar bom precisa de muita gente por trás das câmeras – pré-produção, produção e pós-produção.

JC – No Natal Para Sempre você interpreta o Bento. Qual é a história dele?
IGOR –O Bento é um menino bom que se desiludiu com o Natal por ter ficado muitos anos esperando para ver o Papai Noel e nunca ter encontrado. Por conta disso passou a andar com os personagens malvados das estórias infantis que conhecemos, dos contos de fadas. Com a ajuda de uma menina de coração muito puro e bondoso, ele terá uma surpresa emocionante. Ninguém pode perder!

JC – No que você se assemelha ao Bento?
IGOR – Em um determinado momento da apresentação vamos perceber uma bondade no coração do Bento. Acho que também tenho isso dentro de mim.

JC – O espetáculo se passa na esfera dos sonhos. Qual sonho você já realizou?

IGOR – O de atuar numa novela no SBT é um sonho realizado. Esse é um sonho não só meu mas de milhares de crianças espalhadas pelo Brasil. Recebemos diariamente uma avalanche de e-mails e directs no Instagram nos perguntando como fazer para ser ator dessas novelas. Graças a Deus conseguimos chegar até aqui e fazer parte desta novela feliz, que tem por objetivo passar sempre mensagens boas, positivas e enaltecer as virtudes mais nobres.

JC – Quais são os sonhos que faltam realizar?
IGOR – Sonhos a realizar? Nossa! São tantos, né? Afinal de contas, tenho apenas 14 anos e uma vida toda para ser vivida. Quero conhecer Portugal, quem sabe até morar lá uns tempos. O que importa mesmo é estar junto dos meus pais, vivendo com dignidade e não esquecendo de fazer o bem aos mais necessitados.

JC – Você é nordestino e veterano em Pernambuco. Em outubro deste ano, participou de um evento na cidade de Olinda. Como está a expectativa para se apresentar no Recife?
IGOR – Antes de tudo quero agradecer o carinho que recebi naquele dia lá em Olinda. Que bacana foi aquele evento, que povo massa! Recife é minha segunda casa. A família da minha mãe é daí e eu danço frevo desde o Carnaval de 2004, ainda na barriga da minha mãe com sete meses de gravidez, subindo e descendo as ladeiras de Olinda. Tenho certeza que o Parque Santana estará lotado de gente bonita para ver nossa apresentação.

JC – Qual é a lembrança mais forte que você tem dos “Natais” que já comemorou? 
IGOR – Passamos o Natal sempre em família como a maioria das pessoas. Lembro sempre do meu avô Adilson Cavalcanti, pernambucano legítimo que adorava recepcionar os familiares em sua casa. Agora ele está no céu, mas a lembrança ficará para sempre.

JC – Para você, qual é a mensagem mais importante do Natal? E qual a importância do Natal Para Sempre?
IGOR – A mensagem mais importante do Natal é a de que não devemos fazer coisas boas apenas nessa época. Temos que viver isso o ano todo, o tempo todo, com todas as pessoas, começando por aquelas que estão dentro de casa, nossa família. Precisamos lembrar de Deus diariamente e agradecer sempre. O Natal para Sempre nos mostra através de uma encenação teatral que nem tudo está perdido, que sempre há esperança e que a bondade sempre prevalece.

JC – O que você espera de 2019?
IGOR – Espero que 2019 seja um ano próspero, de mais compaixão e menos sofrimento no mundo. Espero que a humanidade se apresse em aprender a respeitar seus irmãos e que a fome vire história do passado, coisa de se ver apenas em museus.

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