Série 'Hebe', da Globoplay, destaca lado humano de Hebe Camargo

Estrelado por Andréa Beltrão, seriado terá uma exibição especial na TV aberta nesta segunda-feira (16)

Foto: Henrique Hennies/TV Globo
Estrelado por Andréa Beltrão, seriado terá uma exibição especial na TV aberta nesta segunda-feira (16) - FOTO: Foto: Henrique Hennies/TV Globo

Mostrar os bastidores ao redor de uma apresentadora de TV feita de carne, osso e coração: esse é o principal objetivo da série Hebe, que estreou na última quarta-feira (11) na plataforma Globoplay. Em dez episódios, a obra criada e escrita por Carolina Kotscho, e protagonizada por Andréa Beltrão, nos convida para conhecer o lado mais humano da autêntica e inesquecível Hebe Camargo, considerada a primeira dama da televisão brasileira.

Com uma abordagem diferente do filme Hebe – A Estrela do Brasil, lançado em setembro deste ano – desenvolvida com a mesma equipe e parte do elenco – a série apresenta a trajetória da artista através de memórias da própria Hebe, desde a década de 1940 até os últimos anos de vida, promovendo um recorte mais íntimo, um fluxo profundo de memórias, mostrando o lado humano da apresentadora.

No primeiro episódio da série, por exemplo, fica evidente o quanto Hebe era a frente de seu tempo. Com planos mais dramáticos, logo nos primeiros minutos, vemos uma Hebe Camargo em seus últimos anos de vida, sem o brilho de suas joias, sem maquiagem e careca. Reproduzindo uma entrevista dada a Marília Gabriela, Andréa Beltrão, que interpreta a apresentadora com maestria em sua fase adulta, mostra o quanto seria necessário conhecer a dama da TV mais profundamente. “Hebe Camargo é uma pessoa que tem alegria de viver, que é uma lutadora e que nem sempre é essa doçura que de vez em quando ela demonstra, não. Às vezes, ela é bem rabugentinha”, diz a estrela na conversa.

O episódio de estreia, então, nos leva para 25 anos antes, onde vemos Hebe nos bastidores da Bandeirantes, e tentando lidar com a censura do governo nas atrações que leva ao palco. Totalmente transgressora, e de mente aberta em relação aos homossexuais, a apresentadora pega briga com o diretor Walter Clark (Danilo Grangheia), principalmente quando decide levar a modelo transsexual Roberta Close (Renata Bastos) e Dercy Gonçalves (Stella Miranda) para o seu palco. O momento em que ela pede demissão ao vivo da emissora é uma sequência forte e emocionante, graças à boa direção de Maurício Farias.

No segundo episódio, o desemprego preocupa a apresentadora em dois momentos de sua vida: em 1985, quando está fora da TV, e nos anos 1940, quando tenta a sorte e acaba virando cantora de uma boate. Na juventude, Hebe é interpretada por Valentina Herzsage, que tem bastante carisma. Neste capítulo também dá para se divertir com a amizade da apresentadora com Nair Bello (Cláudia Missura) e Lolita Rodrigues (Karine Teles).

PARA APRECIAÇÃO

Para quem ainda não tem acesso à Globoplay, estes dois primeiros episódios de Hebe serão exibidos nesta segunda-feira (16), em uma edição especial da Tela Quente, na TV Globo, logo após a novela Amor de Mãe.

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