JORNALISMO

Livro conta história dos impressos pernambucanos

Em Jornais e jornalistas ? imprensa pernambucana, Jorge José B. Santana pesquisou documentos e entrevistou diversos jornalistas do Estado

Do JC Online
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Publicado em 19/06/2012 às 6:22
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“O jornalismo é tão apaixonante quanto participar de uma novela de rádio ou TV, apenas com uma diferença fundamental: a ficção dá lugar à realidade”. O jornalista Jorge José B. Santana é um apaixonado como poucos pela profissão em suas diversas formas. Se a televisão e o rádio já haviam sido homenageados em livros anteriores, agora foi a vez de lembrar a trajetória do jornalismo impresso pernambucano em Jornais e jornalistas – imprensa pernambucana (FacForm, R$ 54,90, 597 páginas). O lançamento do livro ocorre nesta terça (19/6), às 18h30, no Barrozo. Exclusivamente na ocasião, a publicação vai custar R$ 50.

A obra tem prefácio do jornalista e pesquisador Alexandre Figueirôa, posfácio do diretor de redação do JC Ivanildo Sampaio, e é fruto de uma dupla pesquisa, feita a partir de documentos e entrevistas com alguns dos principais jornalistas e editores do Estado. A história da imprensa de Jorge José começa em 1954, mas esta é uma escolha justificada: é o ponto final da pesquisa de Luiz do Nascimento, autor de História da imprensa de Pernambuco, 1821 a 1954.

Segundo ele, a ideia de fazer o livro decorreu naturalmente das obras anteriores, O rádio pernambucano por quem o viu crescer (2009) e Meio século depois – Televisão pernambucana (2010). “Foi a partir do anúncio de fechamento do Jornal do Brasil, que resolvi dar o primeiro passo concretamente”, explica o autor. Ainda que tenha primado por relatar os principais acontecimentos com imparcialidade, José Jorge admite que também houve um envolvimento emocional na feitura do livro. “Foi a forma que encontrei para tornar o texto mais leve e com sabor sentimental sem, entretanto, chegar a tons melancólicos ou saudosistas”, expõe.

As memórias e pesquisas compõe a primeira parte da obra, mas são de imenso valor os depoimentos de quem fez e faz o jornalismo do Estado. Do JC, constam entrevistas com os repórteres Ayrton Maciel e Cinthya Leite, com os colunistas Ana Lúcia Andrade, Carmen Peixoto, Fernando Castilho, Paulo Sérgio Scarpa e com os editores Ciro Rocha, Flávia de Gusmão, Marcelo Pereira e Jamildo Melo. Ainda falaram sobre a experiência profissional o membro do conselho do veículo Eduardo Lemos, o diretor de Redação Ivanildo Sampaio, o diretor-adjunto de Redação Laurindo Ferreira e a editora-executiva Maria Luiza Borges. Um dos comentários é o do diretor superintendente Rodolfo Tourinho: “O que eu acho mais importante é a credibilidade. Nenhum veículo de comunicação sobrevive sem ela. O mercado só confia em quem tem credibilidade”.

Segundo Jorge José, existem momentos tocantes nessas conversas. “No íntimo o jornalista tem alma de artista. É aquela história da paixão pelo que se faz. Está tudo gravado em vídeo e áudio. Muitas lágrimas foram registradas. Mas esse capítulo será parte de outra narrativa”, adianta.

Leia a matéria completa no Jornal do Commercio desta terça (19/6).

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