O poeta, cronista, jornalista e sociólogo Cyl Gallindo faleceu nesta segunda (4), às 19h, aos 77 anos, em João Pessoa, onde morava. Ele havia sofrido um aneurisma cerebral no dia 2 de janeiro e estava internado desde então no Hospital Memorial de João Pessoa. O velório será às 15h desta terça (5), na Academia Pernambucana de Letras, onde ocupava a cadeira de número 6, desde outubro de 2009. O enterro ocorrerá nesta quarta (6), no Cemitério de Santo Amaro. Seu filho, que mora na Holanda, chegou nesta terça (5) para a cerimônia; a filha já o acompanhava.
Natural da cidade sertaneja de Buíque, ele foi ganhador do Concurso Nacional de Poesias, Friburgo, Rio de Janeiro, com A sobrevivência do mangue, e o Prêmio Nacional de Ficção, Recife, com Um morto coberto de razão. Lançou, entre outras obras, As galinhas do coronel (1974), Quanto pesa a alma de um homem / Quanto pesa a alma de uma mulher (1994) e foi organizador da Coleção panorâmica do conto em Pernambuco (com Antônio Campos), 2010
Formado em Ciências Sociais, Cyl Gallindo era escritor, poeta, jornalista, editor, conferencista. Trabalhou na Assessoria de Comunicação do Senado Federal. Foi repórter e colunista em jornais de Brasília, Mato Grosso e Pernambuco (trabalhou no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Jornal da Cidade), além de produtor na TV Universitária da UFPE. Em outubro de 2009, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras.