MERCADO

Autores pernambucanos ligados nos audiolivros

José Paulo Cavalcanti prepara a versão narrada de Fernando Pessoa, uma quase autobiografia; Abdias Campos já vendeu 15 mil cópias do seu cordel pedagógico

Do JC Online
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Publicado em 07/04/2013 às 5:40
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Em Pernambuco, este mercado ainda engatinha e alguns autores começam a se interessar pelo potencial da literatura falada. Um deles é o advogado e escritor José Paulo Cavalcanti Filho, autor do celebrado obra de não ficção Fernando Pessoa, uma quase autobiografia.

Depois de colecionar tiragens esgotadas no Brasil e em Portugal, a obra agora é preparada para conquistar um novo público e mercado: o dos audiolivros. Levou o projeto à editora Universidade Falada com um desafio: queria fazer o melhor audiolivro do catálogo, um que se tornasse referência. As 750 páginas da obra foram reduzidas a pouco mais de 200, com cerca de 10 horas de gravação.

A obra tem ares de superprodução, ao menos para os parâmetros daqui. Para narração, o convidado foi o jornalista e apresentador de TV Silio Boccanera. A trilha tem participação de Gilberto Gil, Geraldo Maia e André Oliveira. Os poemas são recitados por ninguém menos que Ferreira Gullar. Já a voz de Fernando Pessoa foi feita pelo ator português radicado no Brasil Ricardo Pereira – segundo José Paulo, o campeão no ranking de cartas de fãs da Rede Globo. “Ficou fantástico, está algo impressionante”. O audiolivro está nos ajustes final para ser lançado.

O cordelista e músico Abdias Campos decidiu optar pela poesia popular para fins didáticos. Depois de muito tempo em uma carreira musical, investiu no potencial educativo do cordel e dos cantadores. O resultado, lançado em 2009, foi o audiolivro Meu cordelzinho de histórias. “Queria fazer uma obra que, dentro poesia popular, pudesse ajudar a ensinar outros conhecimentos”, aponta. Abdias estima que já vendeu cerca de 15 mil kits com o audiolivro para todo o Brasil e já pensa em novos projetos. “Não posso falar muito ainda, mas a minha ideia é agregar outras coisas ao audiolivro, trazer novidades”, avisa.

Leia a matéria completa no Jornal do Commercio deste domingo (7/4).

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