Ainda é comum que se separa em polos inconciliáveis as ciências naturais e as linguagens artísticas, por mais que existam casos de autores que transitam entre os dois universos, desde Leonardo da Vinci. Ao notar que muitos dos seus amigos de ofício também se dedicavam à literatura, o escritor e engenheiro Alexandre Santos pensou em uma forma de romper esse preconceito. Surgia a semente do Congresso Mundial de Engenheiros Escritores, que dará início a sua primeira edição nesta quinta, no Forte das Cinco Pontas.
Com convidados internacionais, o evento vai seguir até o domingo buscando discutir e aproximar a escrita das ciências naturais. “Quando criei, há dois anos e meio, a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, queria dialogar com colegas na mesma situação. Ao fazer uma coletânea de textos deles, vi que eram muito mais do que pensava e tive a ideia do congresso”, conta Alexandre, que também é presidente da sede local União Brasileira de Escritores (UBE-PE). A segunda edição da coletânea, a Safira, saíra durante o congresso.
Entre os destaque da programação, estão nomes como o poeta português Ernesto Melo e Castro, um dos principais nomes do construtivismo poética. Ele fará a conferência de abertura, com participação do português radicado aqui, Luís Serguilha, em noite que ainda contará com saudação ao poeta pernambucano Joaquim Cardozo, feita pelo arquiteto e escritor Geraldo Santana. Outros convidados internacionais são a escritora infantil e química argentina Andrea Taubman e o mexicano Julio Carrasco.
Um dos destaques é Marc Meyers, especialista em nanoengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA. Aqui, ele vem lançar o livro A dama e o luxemburguês, que sai pela Record, uma saga sobre a siderurgia brasileira através de um romance entre uma mineira e um luxemburguês. Ainda completam a programação nomes como Carlos Newton Jr, José Luiz Mota Menezes, Evando
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