Literatura

Diversidade é a marca da próxima Festa Literária de Paraty

Curadoria de Josélia Aguiar investe em mulheres e negros

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Publicado em 31/05/2017 às 13:11
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Curadoria de Josélia Aguiar investe em mulheres e negros - FOTO: Divulgação
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Depois de anos investindo predominantemente nos medalhões do mercado nacional e internacional, a Festa Literária Internacional de Paraty, principal evento nacional do gênero, aposta numa edição de discurso amplamente descentralizado - e consequentemente, inclusivo e pluridiscursivo.

Com curadoria da jornalista Joselia Aguiar, a 15ª edição da feira tem, este ano, escritoras e outras artistas mulheres na programação. Mais: cerca de 30% dos integrantes da programação oficial são declaradamente negros. Não por acaso, Lima Barreto é o escritor homenageado deste ano.

"Queremos continuar influenciando outros eventos e até o mercado editorial”, justificou a curadora. Nos paineis, há dos bons e velhos consagrados a autores que demoraram a ser publicados no mercado brasileiro - entre eles, Diamela Eltit e Marlon James (vencedor do Man Booker Prize em 2015).

INTELECTUAIS NEGRAS

Uma das ações da curadoria é a parceria com o Grupo Intelectuais Negras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O coletivo lançará um catálogo com pequenas biografias de profissionais de mulheres negras atuantes no País. Do grupo, seis artistas integram a programação oficial com apresentações no painel nomeado Fruto Estranho.
Os debates da programação oficial acontecem dentro da Igreja Matriz de Paraty, e tem acesso pago (R$ 55, por sessão). A Flip deste ano acontece entre 26 e 30 de julho.

Os debates da programação principal serão realizados na Igreja Matriz. Os ingressos custam R$ 55 e estarão à venda no dia 13 de junho. Na praça em frente, haverá outros espaços da Flip, inclusive uma tenda com 700 lugares com um telão para os debates, gratuita. Ainda não há confirmação se haverá transmissão ao vivo pela web.

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