QUADRINHOS

Roqueiros heróis em HQs

Smiths é mais nova banda a ganhar gibi. Histórias são baseadas nas suas músicas. Beatles, Kiss e Nirvana já tiveram revistas

Do JC Online
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Publicado em 31/08/2011 às 9:14
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Na letra da canção Rubber ring, dos Smiths, Morrissey e Johnny Marr afirmam: “Don’t forget the songs that made you smile/ and the songs that made you cry (…) and the songs that saved your life” (“Não se esqueça das canções que te fizeram rir, nem das canções que te fizeram chorar (...) nem das canções que salvaram sua vida”). O escritor norte-americano fanático por quadrinhos Shawn Demumbrum levou o conselho a sério e resolveu transformar a música em uma das 13 histórias em quadrinhos já confirmadas no projeto Unite and Take Over, criado por ele com o objetivo de transformar as canções da quarteto inglês em gibis.

A ideia de Demumbrum é usar as letras dos Smiths como ponto de partida para histórias de quatro a oito páginas em que Morrissey e Marr serão uma espécie de super-heróis, como não poderia deixar de ser em uma HQ do país da editora Marvel, responsável pelas mais importantes e populares revistas de heróis e vilões. Mas a inspiração do norte-americano vai além dos quadrinhos de Homem Aranha e Quarteto Fantástico que lia na infância. Segundo ele afirmou em uma entrevista ao jornal The Guardian, as músicas da banda britânica foram responsáveis por moldar sua personalidade na adolescência. “Há algo em Please, please, please, let me get what I want que ficou na minha psiquê”, diz.

Embora os Smiths estejam debutando em novelas gráficas, não é de hoje que bandas de rock têm suas trajetórias transformadas em HQs. A assiduidade das estrelas da música nas histórias em quadrinhos é tanta que foram criados para eles selos específicos, como o Rock’n’Roll Comics, da década de 1990. A série foi resgatada pela Bluewater Productions em 2009, com gibis como o Hard rock heroes (em que estavam nomes como Kiss, Metallica, Ozzy Osbourne e Joan Jett) e The spirit of ‘60s (Bob Dylan, Jimi Hendrix e Janis Joplin). Em agosto, no Brasil, foi a vez do movimento mineiro Clube da Esquina,da década de 1960, se transformar em história em quadrinhos. O livro foi lançado pela editora Devir, depois de quatro anos como exposição virtual, e funciona como uma documentário contado pelos próprios integrantes.

Leia mais na edição desta quarta-feira (31/08) no Caderno C do Jornal do Commercio.

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