Relançamento

Edy Star retoma a carreira depois de 38 anos

ele particpou de movimentos no Recife nos anos 60

Do JC Online
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Publicado em 15/01/2012 às 12:31
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Depois de 16 anos morando na Espanha, trabalhando como mestre de cerimôna do Chelsea, renomado cabaré de Madri, o baiano, de Juazeiro, Edivaldo Souza, voltou ao Brasil, convidado para participar de uma homenagem a Raul Seixas, na programação da Virada Cultura, em São Paulo, no ano de 2009. Veio e resolveu voltar, pela calorosa recepção que recebeu. Edivaldo Souza, ou Edy Star, seu nome artístico, era uma lenda entre os fãs do Maluco Beleza. ùnico sobrevivente do quarteto kavernista, formado por ele, Raul Seixas, Míriam Batucada (cantora em evidência na era dos festivais), e Sérgio Sampaio (de Eu quero é botar meu bloco na rua).

O quarteto gravou um disco antológico, muito mais pela polêmica: Sessão das 10 apresenta a Sociedade da Grã Ordem Kavernista, de 1973, produzido por Rauil para a CBS (da qual era um dos diretores artísticos) Gravaria em seguida um disco solo, ...Sweet Edy... pela Som Livre. O disco não aconteceu, mas teve bastante repercussão, com um repertório que trazia canções inédita de Roberto Carlos, Caetano Veloso, Gilberto, Gil, Zé Rodrix: "Nunca gostei muto daquele disco. Meuespetácuo era muito selvagem, e o disco não espelha isso. Foi produzido por guto Graça Mello aquele cara que fazia aquels trilhas da Globo e eu era revoltado, contra estas coissa todas", conta Edy Star, por telefone, de São Paulo onde está morando há três.

Ele revela que está se reconciliando com o disco, mas ainda só canta apenas uma de suas faixas em shows, Edith Coopr (Gilberto Gil). ...Swwt Edy.. foi lançado pela pequena Joia Moderna, sem faixas bônus, mas numa edção bem cuidada, com encarte repleto de fotos, e texto de Rodrigo Faour. Edy Star merece, ele tem uma história importante na contramão da MPB. Embora tenha começado a cantar an Bahia, foi no Recife que fez estágio probatório. paticpou do movimento de bosa nova/MPB dos anos 60, foi tropicalista com a turma de Jomard Muniz de Brito e Aristides Guimaraes. para defender uma composição de Capiba, no fstival O Brasil canta no Rio foi embora para o Rio em 1968 (com Naná Vasconcelos, que também foi participar deste festival).

Ele está de volta, cheio de aventuras para contr, e para cantar. Edy Star prepara um novo disco, e quer resgatar música que foram proibidas de entrar no seu único disco solo. Quer também voltar a cantar no Recife, e rever os amigos.

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