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Nova banda de Gilmar Bola 8, da Nação Zumbi, toca no Porto Musical

Shows acontecem na Praça do Arsenal da Marinha

AD Luna
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AD Luna
Publicado em 31/01/2013 às 6:01
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O Porto Musical inicia hoje sua programação de show cases, que vai até sábado na Praça do Arsenal da Marinha, com cada artista tocando por cerca de 40 minutos. As apresentações desta noite começam a partir das 20h30, com o grupo pernambucano Combo X (projeto paralelo de Gilmar Bola 8, integrante da Nação Zumbi), Maíra Freitas (RJ), Dumb and Brass (França) e Buguinha Dub, também de Pernambuco. O evento é aberto ao público.

Com apoio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), o Combo X mostra canções do primeiro CD, A ponte. O grupo foi criado em 2007 no Centro Cultural Nascedouro de Peixinhos, localizado na fronteira entre o Recife e Olinda. 

De acordo com Gilmar Bola 8, a banda foi ganhando importância à medida que seus colegas da Nação passaram a dedicar mais tempo a outros trabalhos. Pupilo (baterista), Lúcio Maia (guitarrista) e Dengue (baixista), por exemplo, estão acompanhando em turnê a cantora Marisa Monte; Jorge du Peixe estreou em São Paulo o seu Afrobombas; e o percussionista Toca Ogan está em processo de gravação do primeiro álbum solo.

Combo X lembra a sonoridade da própria Nação Zumbi, com um pouco mais de ênfase em vocalizações rap. Um dos seus diferenciais é a utilização de dois bateristas tocando juntos.

Filha de Martinho da Vila e irmã de Mart’nália, a jovem cantora e pianista Maíra Freitas mantém a tradição familiar e deixa o samba fluir em suas veias, mente e espírito. Mas, devido a sua formação clássica e o gosto pelo jazz, a moça imprime um caráter mais intimista e suave às canções que interpreta. Maíra tem se apresentado nos Estados Unidos, Canadá, Europa e nos vizinhos Chile e Argentina.

Nove músicos, sete metais e duas percussões. A big band de rua – ou, como preferem se autodenominar, “fanfarra psicodélica” – Dumb and Brass deverá ter facilidade para se conectar com o público pernambucano. O formato adotado pelos franceses lembra nossas orquestras de frevo que se apresentam pelas ruas de Olinda. O clima é de muita festa e descontração. O som é uma mistura de funk, ska, com pegada forte e o balanço do estilo musical new orleans – que se caracteriza por três linhas melódicas que se cruzam, sendo apoiados por uma rítmica composta por outros instrumentos de sopro e de percussão.

O produtor e DJ Buguinha Dub morou alguns anos em São Paulo, onde trabalhou como técnico de som de bandas e artistas. Ele voltou a Olinda no ano passado e já montou seu estúdio de gravações e experimentos sonoros. Buguinha trabalha com a junção de sons brasileiros, reggae, dancehall, afrobeat, ska e dub. Ele já produziu discos e músicas da Nação Zumbi, Monjolo, Racionais, Lucas Santanna, Cordel do Fogo Encantado, China, entre outros.

Tendo como inspiração os grandes sistemas de som usados em festas populares do Maranhão e Jamaica, Buguinha trabalha com remix ao vivo, usando echos analógicos e reverbs de mola. Sempre de bom humor, o DJ diz ser adepto de Marba, o mestre do “marbarato”, referindo-se a sua preferência por equipamentos antigos, baratos, porém ricos em sonoridades inebriantes. “Jahmarraparai! Celebrai!” é seu grito de guerra. 

Para mais informações sobre o Porto Musical, acesso o site www.portomusical.com.br.

 

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