Rec-Beat

Carnaval marcará volta do Jorge Cabeleira & o Dia em que Seremos Todos Inúteis

Banda vai se apresentar no festival Rec-Beat

AD Luna
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AD Luna
Publicado em 05/02/2013 às 6:03
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A terça-feira de Carnaval vai marcar a volta de uma das bandas mais badaladas da primeira geração de artistas surgidos durante a movimentação Manguebeat, nos anos 1990. Jorge Cabeleira & o Dia em que Seremos Todos Inúteis se apresenta na última noite do Festival Rec-Beat, no Cais da Alfândega. Com sua mistura de rock com baião e doses de psicodelia, os músicos ganharam moral na sua participação no Abril pro Rock e chegaram a ser contratados pela Sony Music, tiveram clipe veiculado constantemente na MTV (quando ter vídeo em destaque na emissora ainda era relevante), lançaram dois álbuns, mas acabaram suspendendo as atividades. 

Jorge Cabeleira vai aproveitar a participação no Rec-Beat para gravar imagens que entrarão em um futuro DVD. O repertório será focado nas músicas do disco de estreia, homônimo, lançado em 1995.

“Mas vamos fazer também, em breve, um show sem público no sítio de Pedro Mesel em São Severino dos Macacos (interior de Pernambuco), que deverá ter um formato mais acústico e será focado no segundo álbum (Alugam-se asas para o Carnaval, 2001)”, conta Dirceu Melo, vocalista e guitarrista. Adiantando ainda que o DVD também virá com documentário repleto de imagens, fotos e depoimentos a respeito da banda.

De acordo com ele, a expectativa pelo show é grande. “Também rola um pouquinho de nervosismo. Mas desde a primeira matéria que saiu no JC (em 26 de agosto do ano passado), temos ensaiado bastante com Dudu, que é o substituto de Rodrigo Coelho”, conta Dirceu Melo, guitarrista e vocalista. “Mas estamos confiantes porque os ensaios estão rolando bem”, complementa. 

Coelho, o baixista original, participa da volta do Cabeleira. Mas, por morar em São Paulo e estar envolvido em outra atividades (incluindo o duo Cassidy), será substituído pelo músico do grupo River Raid quando não puder comparecer a algum show.  

O mesmo deve acontecer com Joaquim Leão, titular das baquetas, e que tem o colega Davi Santiago como reserva. Davi gravou o primeiro disco da banda. Já Joaca, como também é chamado, tocou no segundo, que saiu pelo Manguenitude, de Zé da Flauta. “Quando a gente decidiu voltar, pensou sobre essa questão de disponibilidade de todos, e em como nos financiar. Desde o início, montamos um time de substitutos. Beto Legião (guitarrista) também contará com um reserva, pois nem sempre estará disponível”, explica Dirceu. 

Em março, Jorge Cabeleira deverá tocar em São Paulo em uma das diversas unidades do Sesc da capital paulista. Uma coletânea com canções dos dois primeiros discos mais as inéditas Apreciação e O boi está prevista para sair em maio.

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