Seria a cultura brega, que está tomando conta do Estado, uma espécie de axé music pernambucana? Se depender de toda a cadeia produtiva que está sendo formada em torno de tal fenômeno (empresários e produtores especializados, generosos espaços em rádios, boa agenda de shows), a tendência parece ser essa mesmo. A banda Kitara, um dos maiores ícones do “movimento”, convida seus fãs e outros admiradores do estilo para a gravação do seu segundo DVD, amanhã, no Chevrolet Hall, às 21h.
Encarado com grande seriedade pelo grupo, o evento ganhou contornos de superprodução. “Cada trabalho que a gente faz é sempre pensando que vamos ganhar o mundo”, afirma o cantor Rodrigo Mell, “sem prepotência nenhuma!”, ressalta.
O palco foi ampliado com dois braços de passarelas que permitem aos cantores interagir com mais gente da plateia. Equipamentos de iluminação e efeitos visuais sofisticados devem impressionar o público. Serão montados cerca de 200 metros quadrados de painéis de led, quatro hazes (aparelhos que fazem efeitos visuais com fumaça, os mesmos usados pela cantora britânica Adele).
Segundo Rodrigo Mell, que concedeu entrevista coletiva na quarta-feira junto com a colega Carlinha Alves, a intenção é dar ao público “o que eles merecem”. “Vai ser uma bomba de emoções”, complementou.
Durante a apresentação, os dois vão usar figurinos diversos. Ele, quatro; ela, seis. “Um deles fui eu mesma que desenhei. Vai ser uma coisa bem futurista”, adianta a moça.
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