O principal fator para se medir o sucesso de um evento é a resposta do público e de que forma este pode surpreender. Se depender disso, tudo indica que o Recife Blues & Jazz Festival (RB&JF) veio para ficar. Logo na primeira das duas noites, no sábado (19/1), a plateia tomou conta do espaço defronte ao palco na Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife), isso sem contar as pessoas espalhadas sobretudo nos bares das redondezas.
Na estreia do RB&JF foi possível notar espectadores de diversas características. Até gente que não tinha afinidade com o jazz e/ou o blues e estava ali de passagem, parou, observou, começou a se mexer e foi ficando. A tertúlia, que começou com uma hora de atraso, às 18h, acabou em clima de festa, às 2h do domingo. Várias participações de músicos nos shows dos outros e artistas descendo do palco para tocar no meio da plateia deram um brilho a mais e empolgaram o público.
Outros pontos bastante positivos foram o engajamento das atrações – que pediam o tempo inteiro para que aquela plateia tão heterogênea se preocupasse em conhecer o blues e prestigiasse o blues nacional – e a ousadia do artistas que mostraram, além de standards, músicas próprias e conquistaram o público com seu trabalho autoral.
Apresentaram-se o power trio carioca Beale Street, a prata da casa Santiago Blues Trio, que dividiu o palco com Rodrigo Morcego, o guitarrista e cantor americano Kenny Brown, e George Israel (Kid Abelha) e Rodrigo Santos (Barão Vermelho), que fizeram.
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