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Após um hiato de cinco anos sem lançar trabalho inédito, O Rappa volta amanhã ao Recife com o show da turnê Nunca tem fim... Lançado no início de setembro e sucedendo 7 vezes, o álbum de mesmo nome do show traz 10 faixas – entre elas, a canção Um dia lindo, com a participação de Edi Rock, e as já conhecidas pelo público Anjos (pra quem tem fé) e Auto reverse.
Mas para o show de amanhã, que acontece no Centro de Convenções, o quarteto formado por Falcão (voz), Marcelo Lobato (bateria), Lauro Farias (baixo) e Xandão (guitarra) traz, além das novas músicas e estética de apresentação, uma homenagem a Chorão e Champignon (integrantes do Charlie Brown Jr. falecidos neste ano). |Muita coisa aconteceu desde o último show que a banda fez na cidade, em 2011. O quarteto foi a única banda brasileira a se apresentar no festival Lollapalooza de Chicago, no ano passado; viu sua música Vem pra rua, trilha de uma propaganda da Fiat, virar hino das manifestações populares que tomaram conta das ruas do Brasil em junho passado; e inovou em suas apresentações ao trazer para o palco contêineres como telas para projeções.
Junto às novidades, a banda promete tocar faixas mais antigas de sucesso, como O que sobrou do céu, Me deixa, My brother e Pescador de ilusões, e fazer uma homenagem ao “eterno síndico” Tim Maia. Além d’O Rappa, o Centro de Convenções recebe a banda de reggae carioca Ponto de Equilíbrio. Os grupos já dividiram palco no Recife em 2011. “São duas bandas que têm um publico parecido, uma linguagem de falar das coisas que estão acontecendo. Gostamos muito dessas dobradinhas, é sempre bom”, avalia o baterista de Ponto, Lucas Kastrup.
O grupo traz o show de seu DVD lançado recentemente, Dia após dia lutando. O registro é o primeiro audiovisual do septeto e foi gravado no ano passado, no Circo Voador. Músicas dos 14 anos de estrada da banda fazem parte do repertório do DVD e do show de amanhã, como Odisséia na Babilônia, Aonde vai chegar?, Lágrimas de Jah e Árvore do reggae. “Vamos reproduzir esse DVD no show, mas não é uma reprodução fiel, porque, a cada apresentação, vamos recriando, dialogando com o público. E aí no Recife a galera participa bastante”, diz Lucas.
