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Maratona de piano que encerra o Virtuosi neste domingo tem musa do festival

Pianista Juliana d'Agostina chama a atenção pela sua beleza e pelo seu talento

Valentine Herold
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Valentine Herold
Publicado em 14/12/2013 às 7:30
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Pianista Juliana d'Agostina chama a atenção pela sua beleza e pelo seu talento - FOTO: Foto: Divulgação
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Da última vez que a musicista Juliana d’Agostini veio ao Recife, ela trocou o palco das salas de espetáculo pela areia da Praia de Boa Viagem para instalar seu piano. Foi em 2009 e, de lá para cá, a talentosa pianista de 27 anos e corinthiana assumida já tocou no Estádio do Pacaembu, em uma pista de skate e em uma favela, junto ao rapper Projota. Amanhã, Juliana se apresenta no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, integrando a programação da Maratona de Piano BNDES, no último dia do festival Virtuosi.

“Gosto de colocar o piano em lugares diferentes, já toquei também em uma praça na Virada Cultural de São Paulo e em uma pedreira. É legal ver a reação das pessoas, elas sempre aceitam bem”, conta. A barreira comumente encontrada por parte do grande público para com a música clássica é, para a pianista, resulto da forte elitização do gênero e do medo de entrar em uma sala de concerto. “Estou bem curiosa para a apresentação no Virtuosi por ele ser um evento exclusivamente de música erudita e gratuito. Quero ver o público.”

O repertório da musicista para o concerto de amanhã resgata obras de Rachmaninov, Prokofiev, Liszt e Chopin. Esses dois últimos porque o “coração tá batendo forte”, por amor. “Mas nesse momento os pós-românticos russos são os que eu mais gosto de interpretar. É muita intensidade, muita descoberta”, ressalta. “Gosto de escutar um pouco de tudo, sem restrição, mas para tocar, é só música clássica.”



Além da música, Juliana ergueu uma carreira paralela como modelo que teve início no Estados Unidos. Atualmente, estrela em campanhas sempre acompanhada de seu piano. “Acho mais interessante e sou apaixonada por tocar piano. Comecei criança, tocando de ouvido a música do caminhão de gás, que era Pour Elise. Desde então não desgrudei mais e nem pretendo desgrudar”, finaliza.

Leia matéria na íntegra na edição deste sábado (14) no Caderno C, do Jornal do Commercio


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