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Empolgação marca a segunda noite do Rec-Beat e os shows de Aninha Martins, Guadalupe Plata e Jonnata Doll

Além do Quanta Ladeira, três bandas já subiram ao palco do Cais da Alfândega, lotado, até o momento

Do JC Online
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Publicado em 03/03/2014 às 0:14
Foto: Flora Pimentel/ Divulgação
Além do Quanta Ladeira, três bandas já subiram ao palco do Cais da Alfândega, lotado, até o momento - FOTO: Foto: Flora Pimentel/ Divulgação
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Segunda atração desta noite do Rec-Beat, os cearenses da Jonnata Doll e Os Garotos Solventes sucederam às brincadeiras do Quanta Ladeira e iniciaram seu show com cerca de uma hora de atraso. Performático, Jonnata encarnou um personagem mesclando coreografias à la Mick Jagger e Otto. Despiu-se quase por inteiro, ameaçou pular na plateia (não sem assustar os assistentes de palco) e chamou para compor sua banda pouco tempo após o início do show seu conterrâneo, o guitarrista Fernando Catatau.


As músicas da banda revelam fortíssima influência do período pós-punk e as letras - por vezes incompreensiveis devido aos remelexos do vocalista - falam de desilusões amorosas e causos da vida. Jonnata e seus meninos solventes encerrou seu show de estreia no Recife com uma releitura de Em plena lua de mel, do Rei Rossi.

Com crescente presença nas festas e palcos do Recife, Aninha Martins foi a terceira a subir ao palco do Rec-Beat. A apresentação durou 12 músicas executadas por uma banda de baixo, guitarra, bateria, violoncelo e flauta transversal junta à maleável voz de Aninha. De um grito agudíssimo ao rugido dos mais graves e roucos, a intérprete cantou composiçoes de muitos amigos, como Paulinho do Amparo e Anaíra Mahin.

Inicialmente tímida, Aninha foi ganhado confiança e ainda mais presença de palco aos poucos. Ela se esperneou, pulou e se jogou no chão enquanto o público gritava seu nome. O vestido é de um figurinista português que veio direto para uma companhia de teatro do Recife.  O show, intitulado de Esquartejada, agradou bastante ao dançante público.

Em seguida, foi a vez do trio espanhol Guadalupe Plata. O rock mesclado com pegadas de blues é executado por um power trio nada convencional: bateria, guitarra e baixo improvisado de uma corda. O mais surpreendente show da noite até o momento, a banda empolgou os recifenses. Os poucos vocais não chegaram a fazer falta e nem deixaram lacuna no impecável e hipnótico instrumental.

Arrigo Barnabé e Mundo Livre S/A são as próximas e última atrações da noite. Arrigo vem com seu show O neurótico e as histéricas enquanto os mangueboys repassam na íntegra o primeiro álbum, Samba esquema noise.

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