SHOW

Música e feijoada na panela do Cascabulho

O grupo realiza pré-lançamento de novo disco durante no Festival Multicultural da Juventude

Karol Pacheco
Cadastrado por
Karol Pacheco
Publicado em 04/07/2014 às 14:00
Divulgação
O grupo realiza pré-lançamento de novo disco durante no Festival Multicultural da Juventude - FOTO: Divulgação
Leitura:

É música pra cair de boca. O dia em que o samba perdeu pra feijoada, disco do Cascabulho, lançado em maio no SoundCloud e prestes a sair da prensagem para chegar às lojas, terá algumas de suas músicas executadas no repertório do show que o grupo apresenta nesta sexta-feira (04), na Praça do Carmo, em Olinda, às 19h. O encerramento do Festival Multicultural da Juventude se emenda ao jogo do Brasil contra a Colômbia, pelas quartas de final da Copa, fazendo da festa uma junção entre três grandes ícones da cultura brasileira: “Pensou futebol, pensou samba e pensou feijoada. O disco representa um confronto entre o samba e a feijoada, criando uma nova situação: a reinvenção”, explica o vocalista da banda Kleber Magrão.

Enquanto passavam-se seis anos sem lançamento de discos, o Cascabulho engrossava o caldo com experimentações e rearranjos. Exemplos disso são as já conhecidas músicas Sambada boa, Casaca de couro, A parede e No mundo da rua, que ganharam nova roupagem, fruto do flerte com a música pop. Por sinal, é o pop o tempero especial da feijoada que se tornou o novo álbum.

“A gente vai tocar oito composições do disco e algumas do repertório do Cascabulho, mas que foram rearranjadas ao longo dos anos. Durante esse tempo sem gravar, buscamos outras sonoridades, novas possibilidades poéticas, uma reinvenção consciente maturada ao longo desse tempo”, adianta o músico Magrão. Ele reforça a importância das parcerias em O dia em que o samba perdeu pra feijoada, presentes em São Jorge (composta com o músico Públius) e na música homônima ao disco, feita com Juliano Holanda. Além destas, uma única não-autoral: Retratista, regravação da composição de Otto presente no álbum Condom black, de 2001.

Acompanham Magrão o contrabaixo de Jackson Rocha, a guitarra de Leo Lira, a percussão de Oroska e a bateria de Júnior do Jarro. “O flerte com o pop nos fez sair da zona de conforto, estudando e aprimorando nosso som”, arremata Magrão. Produzido e mixado por Jr. Tostoi, com projeto gráfico de Neílton Carvalho, o disco físico tem previsão de lançamento para o final deste mês.

Últimas notícias