FIG 2015

O samba reinou na noite de sexta-feira do FiG 2015

Foram cinco horas sem parar do mais brasileiro dos ritmos

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 25/07/2015 às 6:25
Ernesto Barros
Foram cinco horas sem parar do mais brasileiro dos ritmos - FOTO: Ernesto Barros
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Uma noite de samba marcou o penúltimo dia (24/7) do 25º Festival de Inverno de Garanhuns. Das 11 da noite dasexta às 4 horas da manhã deste sábado (25/7), o mais brasileiro dos ritmos ditou as regras no Palco Mestre Dominguinhos (antiga Praça Guadalaraja). Belo Xis e Wellington do Pandeiro abriram os serviços, mas a noite foi feminina.

A baiana Mariene de Castro incendiou a público da primeira à última canção. Algumas vezes, parecia que ela incorporava o espiríto de Clara Nunes, mas seu vocal privilegiado e completo domínio de palco mostravam que ela é uma das maiores revelações da MPB do últimos anos. Além dos sambas, sua marca registrada, ela ainda cantou uma tocante versão de Lamento Sertanejo, em mais uma homenagem ao cantor Dominghinos. Num dos momentos visualmente mais belos do FIG 2015, Mariene literalmente deu um banho de purpurina em um dos seus bailarinos. 

Depois do furaçao Mariene de Castro, a vez foi do sexteto de cantoras do projeto Bendito Samba, que reuniu artistas de várias regiões do Brasil. De Pernambuco, Karynna Spinelli e Mônica Feijó; do Rio, Renata Nistra e Zezé Mota; do Maranhão, Rita Benneditto; e, de São Paulo, Mariana Aydar. As seis cantoras se reveram no palco e cantaram uma série de perólas do samba, como Canto de Areia (Karynna), Senhora Liberdade (Zezé), Canto dos Orixás (Rita), Sonho Meu (Renata), Samba da Minha Terra (Mônica), e Canto das Três Raças (Mariana).

O show terminou às quatros da manhã, com a reunião das artistas no palco para cantar Não Deixe o Samba Morrer e É Hoje. Depois de tanto samba, o público que lotou a Esplanada Domiguinhos teve uma certeza: quem não gosta de samba bom sujeito não é. 

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