O legado musical de Renato Russo é inspiração para várias pessoas que não só curtem rock, mas, sim, a música em seus variados gêneros. Várias bandas e artistas também usam seus trabalhos para homenagear o artista.
O Jornal do Commercio conversou com Beto Sanches, de 40 anos, vocalista da banda Legião Urbana Cover do Brasil, de Campinas, São Paulo. Nos palcos, recebeu a missão de interpretar o cantor há três anos. E o sentimento que ele nutre é de profunda admiração: “Eu considero a obra do Renato uma ópera. Cada música eu vejo como um ato, uma fase. Quando ouvi Tempo Perdido pela primeira vez, aos dez anos, representava o ícone da minha geração. Foi a música que me apresentou à Legião Urbana. Já Vento no Litoral me tira de órbita”, relembra.
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ABORDAGEM PSICOLÓGICA
No Recife, Samuca Luna, de 33 anos, comanda o projeto Cronovisor, que revisita a obra de Renato sob outro par de óculos. “Eu sou psicólogo. A base do meu trabalho é a psicologia, mas atrelada à música. Fiz um estudo sobre a vida psicológica de Renato na faculdade e resolvi levar isso para os palcos. Falo muito no show sobre a depressão, a vida difícil que ele tinha. É um show autoral sobre um compositor, e canto as músicas dele como se fossem minhas, dando a minha interpretação a elas”, conta ele, que está com o show há dois anos e se apresentou em mais de 100 cidades brasileiras e quatro países.
Com formas diferentes de homenagear, Beto e Samuca chegam a uma mesma conclusão sobre Renato Russo: a música dele é atemporal e sempre será necessário relembrá-lo.
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