Entrevista

Jorge Ben Jor acena para um disco de inéditas

Hoje no Nivea Viva ele faz também seu show de carreira

JOSÉ TELES
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Publicado em 21/05/2017 às 13:14
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Hoje no Nivea Viva ele faz também seu show de carreira - FOTO: foto: divulgação
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 Jorge Ben Jor é um objeto não identificado que pousou na música popular brasileira há 55 anos. Ele passou pela bossa nova, pela jovem guarda e pelo tropicalismo. Nos anos 80 foi esnobado pelo BRock, para ser saudado como influência de boa parte da geração dos anos 90. Ele entrou e saiu bem de todas, e hoje é homenageado no projeto Nivea Viva, dividindo o palco com duas gerações da MPB. Veja o que ele diz, em curta entrevista ao Jornal do Commercio

JC - ­ você já havia dividido palco com Skank ou Céu alguma vez?

BEN JOR - ­ Com o Skank sim, com a Céu está sendo a primeira vez.

JC ­  - Você ensaiou com eles depois, ou apenas com sua Banda. Aliás, a esta altura, você ainda ensaia?

BEN JOR ­ - Nós tivemos dois grandes ensaios e em todo show nós passamos o som juntos antes. JC ­ Você participou de todas as gerações e movimentos da música popular brasileira, inclusive com o pessoal do manguebeat, como é conviver com tantas estéticas diferentes?

DISCO

BEN JOR ­ O passeio por diferentes estilos musicais, movimentos, faz parte da minha característica. Eu gosto desse processo e tive a honra de conviver também com estes artistas e agregar alguma coisa.

 JC - ­ Você canta em Mas que Nada, "este samba que é misto de maracatu". Este maracatu veio de algum músico pernambucano na vizinhança?

 BEN JOR -­ Eu gosto e pesquiso sobre vários ritmos. Minha música é baseada na mistura. Isso é minha essência.

 JC ­- Seu último disco é de 2007, quando teremos um novo álbum de inéditas?

BEN JOR -­ Não sei. Estou sempre compondo. Novidades virão por aí.

 

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