Música

Armando Lôbo anuncia novo disco de canção e ópera oratório

Vencedor do Prêmio Funarte de Música Clássica, o recifense Armando Lôbo lança disco em outubro

Marcelo Pereira
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Marcelo Pereira
Publicado em 22/08/2017 às 21:56
Suzanne Heffron/Divulgação
Vencedor do Prêmio Funarte de Música Clássica, o recifense Armando Lôbo lança disco em outubro - FOTO: Suzanne Heffron/Divulgação
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O cantor e compositor Armando Lôbo está de volta às canções, depois de cinco anos dedicados à música de concerto e ao pós-doutorado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, ele resolveu voltar à canção e anuncia para breve o novo álbum, Myopic Serenade. “Tenho shows marcados no Rio e em São Paulo em outubro, na mesma semana que recebe o Prêmio Funarte de Música Clássica. E shows na Europa sendo agendados. De acordo com Armando, “o álbum é poeticamente, uma serenata para Lilith e Medeia. Objetivamente falando, música brasileira, com sotaque britânico”, diz.

“A partir de agora reconciliarei as duas vertentes de minha carreira, a de concerto e a de cancionista, pois , me sinto confortável e energizado para levar as duas vertentes adiante”. No Myopic Serenade há desde uma recuperação de O Circo Vai Lotar do repertório da Santa Boemia a uma recriação do hino folclórico do Maranhão em Pindaré Reloaded (“que poderia chamar de Boi de Macabeth) e um “funk artístico preservando a bela vulgaridade do estilo", Tantra (Proibidão), “a canção mais erudita do disco”.

ÓPERA EM PRODUÇÃO

No ano que, ele verá produzida a sua ópera oratório Iludens! vai ser produzida. “Todo o enredo poético,aA história da humanidade, através do jogo e ritual, se comprime entre o Paleolítico e o episódio do retorno de Ulisses de Joyce com o canto da sereia”, explica.

"Usarei inclusive, impulsos de reverberação de cavernas, uma na Bulgária, em especial, para processar ecos em tempo real, fazer com que a sala de concerto perceba o eco da caverna", comenta Armando Lôbo.


Armando Lobo vem ao Recife passar oito dias, – de 30 de outubro a 7 de novembro. Seu desejo é trazer o show de Myopic Serenade. “No Recife, as coisas continuam meio inacessíveis para mim”, lamenta. “Sinto falta do Recife, sou pernambucano até a medula e preciso achar uma maneira de voltar a fazer coisas por aí”, comenta. Quem se habilita?

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