O Ouvindo e Fazendo Música, projeto do Santader Cultural, volta a ocupar os jardins do Museu do estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960, Graças) a partir do dia 13 de janeiro. Seguindo até 24/2, a programação de verão contará com cinco apresentações de artistas que interpretam do jazz ao frevo.
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Quem abre as atividades é a acordeonista e cantora baiana Lívia Mattos. Um das selecionadas pelo Natura Musical, ela acaba de lançar o álbum Vinha da Ida, com canções compostas a partir da relação com a sanfona. Integrante da banda que acompanha Chico César, Lívia tem levado seu trabalho autoral também para fora do País, já tendo tocado em festivais como o Akkorden Festival Wien, na Áustria, e o Accordions Around The World, em Nova Iorque.
O sábado seguinte será do grupo Harmorujas, formado por instrumentistas que mesclam duas diferentes formações musicais a um repertório composto por choro, jazz, funk e bossa nova. Do pianista Roberto Bartneck sai a bagagem do Clube da Esquina. Já Bruno Nascimento, no violão 7 cordas, colabora com a paixão pelo choro, e frevo com influência de gafieira, maxixe e até Pixinguinha. Com Thiago Duarte (bateria), juntam-se o progressivo, o jazz, a música africana. As atividades de junção de todas essas nuance começaram em 2017 em práticas feitas em conjunto no Conservatório Pernambucano de Música.
No dia 27/1, os músicos Cláudio Rabeca e Gilú Amaral se apresentam em formato de duo. Os dois se unem para reinterpretar o frevo, contando com Gilú Amaral mostrando sua identidade saída da música latino-americana e africana. Aí entra Cláudio Rabeca, desdobrando notas do cancioneiro popular também em ritmos mais clássicos, transitando ainda pelos efeitos de pedais ligados ao instrumento de raiz.
Gaspar Andrade é o convidado da penúltima apresentação. Nascido em Alagoas, ele foi rodeado tanto pelo cenário musical nordestino quanto pelo universal. Com influências doRecife contemporâneo, a exemplo de Otto, Nação Zumbi, Siba, Silvério Pessoa, Isaar e Karina Buhr, Gaspar Andrade tocará junto a Cláudio Negão (baixo) e Guga Amorim (percussão).
Natural de Tracunhaém, no interior do Estado, o baterista SID3 encerra a programação especial com o repertório repertório instrumental experimental registrado em seu trabalho de estreia. O disco tem demonstra as origens da zona da mata norte, mas também passeia ludicamente por sonoridades estrangeiras, com ska, reggae, rock e música erudita. Na apresentação, Sacrifício e Fé, o álbum, a bateria percussiva dividirá o palco com o baixo de Daniel Fino, o teclado de Diego Drão, o trombone de vara de Izídio e a guitarra de Yuri Queiroga.
Todos os shows acontecem aos sábados, a partir das 17h. Os ingressos custam R$ 6 e R$ 3 (a meia-entrada).