Entrevista

Luiz Caldas: 'Eu sou 100% quando é Carnaval e 100% quando não é'

Cantor baiano é a principal atração da prévia Balança Maluco nesta sexta-feira (19)

Robson Gomes
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Robson Gomes
Publicado em 19/01/2018 às 13:15
Foto: Instagram/@lcpcaldas/Reprodução
Cantor baiano é a principal atração da prévia Balança Maluco nesta sexta-feira (19) - FOTO: Foto: Instagram/@lcpcaldas/Reprodução
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O cantor baiano Luiz Caldas é a grande atração da prévia carnavalesca Balança Maluco que invade o Cabanga Iate Clube, nesta sexta-feira (19), a partir das 20h. A festa é realizada pelas diretorias dos blocos Balança Rolha e Maluco Beleza, e traz também as atrações: Pagunça, Bora Bora, Sambar & Love e Orquestra de Frevo.

A terceira edição da prévia fará uma homenagem aos 100 anos de Chacrinha. Uma pessoa que a atração principal conheceu muito bem: "Chacrinha foi quem me apresentou para o Brasil e para o mundo. Eu sempre estava lá no programa dele fazendo o meu som. Foi um momento muito importante para mim e para a música brasileira", disse o baiano, em entrevista ao Jornal do Commercio.

Confira a conversa na íntegra:

ENTREVISTA // LUIZ CALDAS

JORNAL DO COMMERCIO - Luiz, de 0 a 100%, o quanto a sua carreira é ligada ao Carnaval?
LUIZ CALDAS - Eu sou 100% quando é Carnaval e sou 100% quando não é, pois eu sou 100% música e é isso que me move, me alimenta.

JC - O Balança Maluco vai homenagear o Chacrinha este ano. O quanto esse personagem foi importante para a tua trajetória?
LUIZ - Chacrinha foi quem me apresentou para o Brasil e para o mundo. Eu sempre estava lá no programa dele fazendo o meu som. Foi um momento muito importante para mim e para a música brasileira. Ele sempre me incentivou e disse, certa vez, no camarim, que eu estava reinventado a música da Bahia. Eu agradeço muito a ele e também a Roberto Sant’Anna, que acreditou no meu trabalho, que me levou para o programa do Chacrinha. Eu faço um trabalho de amor à música desde sempre.

JC - Como você enxerga o Carnaval hoje em dia?
LUIZ - O Carnaval se reinventa dentro de vários interesses. O mais importante é a alegria de todos, é a felicidade que a música proporciona.

JC - Você acabou de lançar o disco Makonnen. Além de focar no reggae, o que tem de novidade neste álbum? Ele será apresentado no Recife?
LUIZ - A novidade é o fazer diferente e sempre com a minha digital, explorando a minha vivência na música. Aqui em Recife vou desfilar os meus clássicos e apresentar algumas novidades. Aguardem!

JC - Em cinco anos, você lançou 70 discos, 732 músicas e 25 milhões de downloads em sua página oficial. Ainda há fôlego para produzir mais?
LUIZ - Tenho fôlego de menino, pois eu me alimento de fazer música. Ainda neste ano sairá um disco de bossa nova com as participações, nas composições, de Jorge Mautner, André Abujamra, Zélia Dunkan, César Rasec, Pedro Bial, Jorge Vercillo e poderá ter Caetano Veloso e Gilberto Gil. Enquanto eu tiver capacidade de me reinventar, estarei contribuindo para o melhor da nossa música. Aproveito e peço para visitar essa minha produção no meu site oficial. É tudo de altíssima qualidade, inédito, e de graça.

JC - Qual a sua melhor lembrança de Carnaval?
LUIZ - Tenho uma lembrança constante, continuada, que é ver o povo feliz cantando e dançando as minhas canções. Isso é o que está para sempre em mim e em quem me assiste e se diverte.

JC - Em tempos de politicamente correto nas redes sociais, músicas como Fricote te dá alguma dor de cabeça atualmente?
LUIZ - Vivemos num tempo marcado por novos paradigmas e o mundo virtual alimenta esses novos paradigmas.

JC - Salvador e Recife brigam a tapas pelo título de melhor Carnaval do Nordeste. Você consegue diferenciá-las ou dar sua opinião sobre quem tem a melhor festa?
LUIZ - As duas festas são sensacionais, cada uma com a sua identidade. As duas são vencedoras, pois são únicas em si.

SERVIÇO

Balança Maluco 2018 - com Luiz Caldas, Pagunça, Bora Bora, Sambar & Love e Orquestra de Frevo. Nesta sexta-feira (19), às 20h, no Cabanga Iate Clube (Av. Eng. José Estelita - Cabanga, s/n, Recife). Ingressos: R$ 70 (Individual) e R$ 400 (mesa), à venda nas lojas Chilli Beans, sites Bilheteria Digital e NE10 Ingressos.

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