Em 1984, a professora e artista plástica Beth Gouveia apresentava ao público a sua primeira exposição. Ficou a cargo do artista plástico pernambucano Montez Magno – que a havia conhecido há dois anos através de uma amiga – fazer o texto curatorial e ajudá-la a escolher os trabalhos. Muitos anos depois, os papéis se inverteram e Beth é a curadora da nova exposição do artista: Montez Magno, 55 anos de arte, ao lado do curador adjunto Itamar Morgado. A mostra, organizada em celebração às mais de cinco décadas de trabalho, será inaugurada nesta quarta-feira (11/5), no Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães.
Na exposição, a obra de Montez Magno é dividida em sete eixos temáticos: metafísica, arquiteturas, escrituras, cartografias, ludos, oriente, crítica institucional. “São eixos que, ao invés de afunilar o sentido da exposição, abrem a compreensão. Dividimos desta forma para dar um sentido ao espectador, para orientá-lo, pois uma obra múltipla e heterogênea como a de Montez poderia perturbar o sentido e dificultar a sensibilidade”, refletiu a curadora.
No primeiro piso, a sala ludos talvez seja a mais curiosa aos olhos do público. Com obras que assumem diferentes significados, Montez brinca com os espectadores ao desenvolver trabalhos interativos e lúdicos, como a caixa de Pandora, que questionam a relação entre o artista e o público.
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