A classe artística pernambucana comemorou muito a confirmação do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Unesco, nesta quarta-feira (5), na França. Leia abaixo declarações de músicos identificados com o ritmo local:
“Acho que a moral que o título dá ao frevo vai ajudar a viabilizar projetos, mas para isto a gente não pode deixar de lembrar as várias gerações que deram sua contribuição ao Frevo” - maestro Spok.
“Estou muito feliz com a notícia, e de ter dedicado minha vida ao Frevo. Porém isto deveria ter acontecido há muito mais tempo. O Frevo não é só uma música de Pernambuco, é o gênero mais representativo da Região. Com este título, o Frevo deve ser mais prestigiado” - cantor Claudionor Germano.
“É uma confirmação de um ritmo que representa a identidade cultural de um povo, mas isto não significa agora dinheiro fácil, ou que o Frevo vá tocar no rádio o ano inteiro" - músico Silvério Pessoa.
“É a melhor coisa que poderia acontecer ao Frevo, é uma glória também para o Brasil. Só não entendi por que não levaram uma orquestra mais representativa. Eu não estava lá, Ademir Araújo não estava lá, Spok não estava lá. Levaram três gatos pingados, músicos que nem se conheciam” - maestro Duda, sobre a cerimônia em Paris.