Na lista de mudanças pelas quais o cenário cultural do Recife Antigo tem passado nos últimos anos, será acrescentada uma que envolve o Santander Cultural. O prédio onde ele funciona passará por uma reforma na fachada e na parte interna. As obras incluem medidas pensadas para melhor receber atividades de cinema e música no local (que são eixos da programação, assim como as artes visuais). "Ele deve entrar em reforma a partir do dia 1º de março e, quando for em 2014, na Copa do Mundo, a gente vai estar com o prédio novo", afirma o superintendente do Santander Cultural, Carlos Trevi.
O projeto está no processo de aprovação e os detalhes devem ser anunciados no dia 20 de fevereiro. Mas Carlos Trevi adianta alguns pontos: "O espaço do primeiro andar, o auditório atual vai ser refeito e passar a ocupar todo o pavimento, ficando com capacidade para cem pessoas. Ele poderá ser usado tanto para o cinema, quanto para a música. Na parte de música, teremos palco com espaço para poder receber uma banda maior e camarim. Na parte do cinema, uma tela mais adequada e cabine de projeção, boa acústica, poltronas mais confortáveis. Claro que no restante também haverá mudanças, como um sistema de controle de umidade e temperatura mais moderno do que o que a gente tem hoje".
Enquanto as obras não começam, o Santander Cultural recebe a exposição Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga (em cartaz até o dia 7 de fevereiro). Depois da pausa para o Carnaval, a mostra será desmontada e começam os preparativos para a reforma. "É provável que no primeiro dia de março comece a reforma, que deve ir até maio de 2014. Existe um convênio, que ainda não sei se vai ser mantido com a nova gestão da Prefeitura, para utilização do prédio como um centro de mídia durante a Copa, com salão para receber os jornalistas que vêm trabalhar neste período. Ao mesmo tempo, haveria um espaço para informações turísticas", explica Trevi. "A gente também pensa em montar uma exposição que fale sobre a emoção. Não é convidar artistas para fazer outras sobre o futebol. É outro viés, outro olhar, falar sobre a emoção que o futebol traz para o mundo todo", explica o superintendente, que destaca a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a reforma do prédio.
A matéria completa está no Caderno C desta quarta-feira (23/1), no Jornal do Commercio.
