MÚSICA A CAPELA

Sexteto vocal Pernambucanto faz sua estreia nos palcos do Recife

O grupo se apresenta nesta quinta (22), no Teatro Capiba, dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos

Germana Macambira
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Germana Macambira
Publicado em 22/01/2015 às 6:00
Foto: Breno César
O grupo se apresenta nesta quinta (22), no Teatro Capiba, dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos - FOTO: Foto: Breno César
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A origem da expressão “cantar a capela” remonta ao Século VI, quando monges se aglomeravam em uma parte lateral da igreja (capela), para entoar o canto gregoriano, sustentado apenas por vozes. Uma ‘ideia’ do papa São Gregório Magno, adaptada, no decorrer dos séculos, para outros estilos que vão além do sacro.

Que o diga o sexteto vocal Pernambucanto, formado pelos tenores Elias Marques e Gabriel Costa, pela soprano Nicolyy Mello, contralto de Evódia Pereira, baixo de Joabson Guerra e beat box de Guilherme Codeceira. O grupo se apresenta hoje no Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela), na programação do Janeiro de Grandes Espetáculos.

“Estamos ensaiando diariamente e o intuito é surpreender o público”, garante o também produtor musical Elias Marques, em entrevista ao Jornal do Commercio.

Apesar de formado há pouco mais de um ano, todos os integrantes do Pernambucanto já cantavam antes de virarem um grupo. A novidade é a junção de todos eles para as apresentações. “Temos vozes remanescentes da música gospel e outras que já participavam de projetos menores. Resolvemos nos unir para empreender e ir mais adiante no universo de músicas a capela”, contou Elias. 

No repertório, as seis vozes vão da MPB ao baião, passando pelo rock e outros ritmos. O desafio? Fazer com que cada uma delas forme, harmonicamente, um único timbre.

“Essa é nossa maior dificuldade: construir os arranjos e promover a harmonia das vozes, que precisam suprir a ausência de instrumentos”, ressalta o músico que acumula, ainda, a produção dos arranjos musicais, junto com Guilherme Codeceira.

Com planos de seguir a rotina de ensaios depois do show de hoje, o grupo começa a pensar em um trabalho voltado para um único artista, como uma espécie de tributo, com roupagem diferenciada. “O estilo a capela já surpreende e quando dedicado a um único artista, com repaginações inéditas, vai agradar, sim. Além do que, temos um elenco vasto na música popular brasileira. Vai dar para inovar um bocado”, assegura Elias Marques.

A propósito da voz humana ser considerada o mais completo instrumento musical, não há porque duvidar das inúmeras possibilidades de acrobacias vocais que o grupo Pernambucanto tem para mostrar.

 

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