Poucos atores sofreram tanto por seus personagens quanto a duplamente oscarizada Hilary Swank. Em Meninos não choram, Menina de ouro e no recente Dívida de honra, ainda em cartaz nos cinemas, Hilary vai fundo na alma e no coração de cada pessoa que interpreta.
Em Um momento pode mudar tudo, seu novo filme, no qual também é a produtora, Hilary é uma pianista de música clássica que se descobre portadora de ELA (esclerose lateral amiotrófica). Segundo longa do dramaturgo George C. Wolfe – o primeiro foi o romântico Noites de tormenta –, o longa entra nos cinemas do Recife sem haver sido exibido para a imprensa.
Adaptado do romance homônimo de Michele Wildgent, o filme conta uma história surpreendente sobre a amizade entre duas mulheres. A história foi roteirizada pela especialista Shana Feste, que já escreveu Onde o amor está e nova versão de Amor sem fim.
Kate, a personagem de Hilary Swank, é diagnosticada com a doença justamente quando conhece a universitária Bec (Emmy Rossum). Desempregada e meio perdida, ela não consegue dar conta da desordem que é a sua vida. Mas tudo muda quando Bec passa a dar assistência a Kate, que também vive um momento difícil como o marido Evan (Jose Duhamel).
Parte do filme acompanha a história das duas mulheres, que se apoiam mutuamente até desenvolverem algo que se torna um laço nada convencional. O filme segue as pegadas do francês Intocáveis, em que um jovem de origem africana ajuda e se torna amigo de um homem paralítico.