VIRADA CULTURAL

"A sensação de segurança foi muito maior", afirmou secretário sobre a Virada Cultural de São Paulo

Nabil Bonduki, secretário de Cultural paulistano avaliou positivamente o evento este ano, em comparação a outras edições

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Publicado em 22/06/2015 às 11:35
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Nabil Bonduki, secretário de Cultural paulistano avaliou positivamente o evento este ano, em comparação a outras edições - FOTO: Folha Press
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Uma Virada Cultural mais segura, com nenhum registro de feridos -contra sete atingidos por bala e quatro por faca no ano passado. Uma Virada Cultural com madrugada esvaziada pelo frio, mas com um público geral que não ficou aquém das edições passadas.

Essas foram as impressões do secretário de Cultura paulistano, Nabil Bonduki.

Impressões pois ele não quis dimensionar a quantidade de pessoas que tomou as ruas do centro neste ano, por acreditar que "falta rigor científico" para a medição. Além disso, ressalta Bonduki, há 31 palcos espalhados em outras regiões da cidade. "Tem que levar em conta toda essa diversidade."

A reportagem da Folha de S.Paulo, que esteve com uma equipe de mais de 20 pessoas na Virada, noticiou que algumas atrações ficaram às moscas. O show de Erasmo Carlos, por exemplo, às 10h do domingo (21), começou vazio e foi enchendo aos poucos.

Em entrevista à imprensa dada antes do show de Caetano Veloso (a saideira da Virada), Bonduki disse que circulou pelo centro entre 0h30 e 5h. Não viu "palcos superlotados". Em compensação, disse, "a sensação de segurança foi muito maior" em comparação a outras edições.

No total, 73 pessoas foram detidas até o fim da tarde do domingo (21) -as ocorrências eram em sua maioria relacionadas a tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio, segundo o coronel da Polícia Militar Reinaldo Zychan, também presente na coletiva. Na Virada de 2014, a PM prendeu 108 adultos e apreendeu 20 menores.

Para o coronel, o grande mérito é ter um evento "que não esteve nos cadernos policiais".

O comandante Gilson Guimarães, da Guarda Civil Metropolitana, relatou 19.145 itens apreendidos, sobretudo de comércio ilegal, como refrigerante, cerveja, água e vinho (como o hit dos genéricos, Cantinho do Vale).

Apenas um roubo de celular foi oficialmente registrado.

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