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Betto do Bandolim vai do choro ao barroco amanhã no Dona Lindu

Músico fez turnê europeia este ano e está com mais um disco pronto

JOSÉ TELES
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JOSÉ TELES
Publicado em 14/11/2015 às 9:39
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Músico fez turnê europeia este ano e está com mais um disco pronto - FOTO: foto:divulgação
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Um dos mais completos bandolinistas do País, Adalberto Cavalcanti, ou Betto do Bandolim, estende o raio de ação musical do frevo a Elvis Presley, passando pelo choro e a música barroca. O "Elvis" soa como objeto estranho ao tipo de música que se espera de um bandolinista. Há dois anos, Betto gravou um disco inspirado em Elvis, um dos seus ídolos, mas não exatamente de rock and roll. "O disco está pronto, com capa e tudo, falta o principal patrocínio", comenta o músico, que está completando 40 anos de carreira, e teima em viver apenas do bandolim, num país que não prestigia a música instrumental. "É bronca para tirar o sustento apenas tocando. Mas como fiz conservatório, sei música, complemento o orçamento escrevendo arranjos", explica o bandolinista, que apresenta Betto de Todos os Tons, amanhã, às 19h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, com participações de Cezzinha (acordeom), Racine (violão), e Bozó (violão de 7 cordas),

Ele fez este ano um giro pela Europa, tocou em Pérgula, na Alemanha e na Áustria, onde tocou num dos principais festivais de músicas para cordas do mundo, em Salzburgo, na Áustria, cometeu a ousadia de tocar na terra de Mozart uma peça barroca composta ele, um concerto para bandolim. No Porto se apresentou se apresentou como solista da sinfônica da cidade. No Teatro Luiz Mendonça ele toca este concerto com Bozó & Cordas: "A ideia básica do show é tocar o barroco com o popular. Toco uma peça barroca, depois entro num choro, Desprezo, de Pixinguinha, e com Cezzinha faço Saxofone Por Que Choras, de Ratinho. Com Racine ele interpreta três afrossambas de Baden Powell", diz Betto,

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