Equipamento cultural

Fechado desde 2014, Centro Cultural Correios Recife deve reabrir

Espaço precisa de R$ 2 milhões para reabrir. Obras não ocorreram por falta de verba

JC Online
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Publicado em 15/03/2017 às 11:34
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Espaço precisa de R$ 2 milhões para reabrir. Obras não ocorreram por falta de verba - FOTO: Reprodução
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Situado em uma das áreas mais simbólicas da capital pernambucana, o Bairro do Recife, o Centro Cultural Correios (CCC Recife) teve uma curta, mas importante atuação na vida artística da cidade. Inaugurado em 2009, fechou as portas em 2014 para reforma de problemas pontuais, mas que não comprometiam seu funcionamento. O projeto, no entanto, não saiu do papel. 

Até 2014, o CCC Recife fazia parte de um movimentado circuito de artes no bairro, composto ainda pelo Santander Cultural, que fechou definitivamente meses antes, e pela Caixa Cultural, a única ainda funcionamento (ver vinculada). O que deveria ser apenas uma reforma rápida, avaliada em R$ 2 milhões, para promover melhorias na climatização, fachada e em alguns espaços internos, se tornou uma encruzilhada para o espaço, que hoje sedia apenas eventos internos da empresa estatal, além do seu museu histórico.

“Quando fechado, imaginávamos que seria rápido. Fizemos o projeto de reforma, enviamos para Brasília com tudo especificado. Mas, veio a crise e a parte financeira afetou bastante as estatais. Como o centro já estava fechado, a gestão ficou em um impasse”, explicou Ana Cláudia Coutinho, gestora local do CCC Recife.

MUDANÇAS

Segundo ela, atualmente os Correios suspenderam os patrocínios para projetos em seus centros, optando pela cessão de espaços. Estão em funcionamento as seguintes do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Fortaleza, Juiz de Fora, Niterói e Brasília. Ainda de acordo com Ana Cláudia, o espaço recifense já montou grade para reabertura, enviada a Brasília. A esperança é que, ainda no próximo mês, o equipamento possa voltar, aos poucos, a receber novos eventos.

“Até hoje somos referência, as pessoas recomendam o espaço, como se estivesse aberto. Há muita demanda dos produtores culturais e da sociedade. Esperamos reabrir em breve”, afirmou. 

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