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Cirque du Soleil volta ao Brasil com Amaluna

Grupo canadense se apresenta em São Paulo, confira entrevista com o diretor artístico do espetáculo, Fernand Rainville

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Publicado em 30/09/2017 às 14:35
Cirque du Soleil/Reprodução Youtube
Grupo tem base no Canadá, mas circula o mundo com seus espetáculos - FOTO: Cirque du Soleil/Reprodução Youtube
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Os canadenses do Cirque du Soleil chegam a São Paulo com um espetáculo inédito no Brasil. Depois de Corteo, em 2013, é a vez de Amaluna. As apresentações ocorrem a partir do dia 5 de outubro, no Parque Villa-Lobos (Alto de Pinheiros).

A estreia do trabalho foi em Montreal, em 2012. Desde então, ele já passou por 30 cidades de dez países - e foi visto por mais de 4 milhões de pessoas. Nele, o grupo mantém sua fórmula consagrada - criar superproduções de forte apelo visual. 

Um dos marinheiros da história, o acrobata mineiro Gabriel Christo integra o Cirque du Soleil há quase dez anos. Ainda criança, a vontade de "fazer um mortal" o levou às aulas de ginástica olímpica. Aos 18 anos, foi convocado para a seleção brasileira da modalidade.

E, numa competição no Canadá, chamou a atenção de um olheiro da companhia. De início, hesitou - mas, pouco tempo depois, já recebia treinamento intensivo de canto, dança, atuação e acrobacia na sede do grupo em Montreal. 

"É maravilhoso poder voltar para onde tudo começou; não existe público melhor do que o do Brasil", comemora Gabriel Christo

Curiosidades

- 46 artistas integram o trabalho. Somando com a equipe de produção, dá um total de 110 profissionais de 18 países;

- 90 caminhões são necessários para transportar cerca de 2 mil toneladas de equipamentos usados no show;

- 5 dias é o tempo que leva a montagem dessa estrutura. E, depois, são mais três dias para desfazer tudo.

 

Entrevista com Fernand Rainville

Como você acha que o público daqui vai receber o espetáculo? 

Eu imagino que ele será extremamente receptivo. Pelo que notei de brasileiros que já assistiram ao show, o público do País é muito emotivo. Sinto que as pessoas vão mostrar e expressar muito bem como estão se sentindo - e nós esperamos que a reação dos espectadores seja a melhor possível.

Como a temática do poder feminino é explorada?

Nós nos esforçamos para criar uma experiência única para os espectadores, que perdure por um tempo mais longo. ‘Amaluna’ representa as mudanças na sociedade em relação às mulheres de uma forma muito delicada. No show, a ideia é demonstrar respeito a elas e criar a melhor representação possível delas - da mesma forma como deve ocorrer na realidade. Como homem, eu acredito que nós conseguimos fazer isso.

Você pode dar detalhes dos aspectos visuais do espetáculo?

'Amaluna' tem uma força incrível de cores, que ajudam a reproduzir toda a atmosfera da ilha em que é ambientada - o que é complementado pela música. É um espetáculo com o qual o público se sente muito conectado.

 

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