Musical

'Gonzaguinha, o Eterno Aprendiz' é apresentado no Teatro Guararapes

Músico é interpretado por Rogério Silvestre. Sessão ocorre dia 23 de agosto

Márcio Bastos
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Márcio Bastos
Publicado em 22/08/2019 às 15:29
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Músico é interpretado por Rogério Silvestre. Sessão ocorre dia 23 de agosto - FOTO: Divulgação
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Gonzaguinha, o Eterno Aprendiz, espetáculo que reverencia a vida e a obra de um dos compositores mais marcantes da música brasileira, ganha sessão única, sexta (23), às 21h, no Teatro Guararapes. Em um formato que mescla teatro e música, montagem passeia de forma poética por momentos emblemáticos da trajetória do músico.

No papel do artista, Rogério Silvestre lembra que seu envolvimento com a obra se deu por acaso. Ele estava de férias no sul de Minas Gerais quando foi convidado por um amigo para assistir ao ensaio de uma peça. A desistência do ator que faria o papel fez com que ele aceitasse a empreitada supostamente por apenas três apresentações. O sucesso foi tanto que a obra está circulando o País até agora sempre com sessões cheias.

“O espetáculo é visceral e quem assiste sai com vontade de viver, revigorado. É uma obra que faz rir, chorar, enfim, mexe com as emoções. O trabalho lida com questões duras de forma leve, poética”, observa Rogério.
Esses episódios mais dramáticos pontuados pelo ator passam por suas questões ligadas à família (o artista era filho de Luiz Gonzaga), seu enfrentamento da ditadura militar e reflexões sobre a existência.

CELEBRAÇÃO

A montagem conta com momentos em que Rogério interpreta Gonzaguinha, com passagens de sua vida, e outros em que uma banda toca canções do artista. O repertório escolhido pelo Maestro Amauri Vieira – e com direção musical e arranjos de Rafael Toledo – contempla 16 canções, como Lindo Lago do Amor e Com a Perna no Mundo. A direção da montagem é de Breno Carvalho.

“Ele é um gênio da música popular brasileira e o que me chama atenção na sua obra é o retrato do povo brasileiro, que sofre, mas que luta, faz, acontecer e levanta a cabeça. A gente passa no espetáculo. É uma obra com a cara do povo”, enfatiza.

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