Com mais de 80 anos de carreira, atriz Eva Todor, de 98 anos, não resistiu às complicações respiratórias e faleceu na manhã do último domingo (10), em sua casa, no Rio de Janeiro. Velada nessa segunda-feira (11), a atriz deixou uma fortuna de herança.
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De acordo com o site TV Foco, a herança envolve imóveis e dinheiro em sua conta corrente, que será dividida entre a empregada, o motorista e o secretário da atriz. Funcionários que sempre estiveram ao lado de Eva, sobretudo nesses últimos meses em que ela esteve tão doente. Ela era viúva e não teve filhos.
Carreira
Eva, que esteve doente durante o ano de 2017 e chegou a ser internada em março, sofria de mal de Parkinson. Seu último trabalho na TV foi na novela "Salve Jorge", da Rede Globo, em 2012. Em 2014, fez uma última aparição pública durante uma homenagem feita por amigos no Teatro Leblon, no Rio.
Nascida Hungria, Eva começou nos palcos através da dança. Inclusive, chegou a integrar o balé da Ópera Real de Budapeste. Seu sobrenome de batismo é Fodor e, no período entre guerras na Europa, fugiu com a família para o Brasil, em 1929. Chegando no País, continuou a dançar e começou também a atuar. A naturalização como brasileira aconteceu com o apoio de Getúlio Vargas, somente na década de 1940.
Entre seus trabalhos de destaque na TV, estão "Partido Alto" (1984), "De Corpo e Alma" (1992) e "O Cravo e a Rosa" (2000). No cinema, ela estreou ao lado de Oscarito, em 1960, com "Os Dois Ladrões", de Carlos Manga. Foram cinco filmes no currículo, o último, "Meu Nome Não é Johnny", em 2008.