ESTUDO

Diferença salarial entre homens e mulheres continuará por 170 anos

Relatório também demonstrou que a disparidade dos ganhos entre gêneros voltou ao nível de 2008, após atingir o melhor patamar em 2013

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Publicado em 26/10/2016 às 11:21
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Relatório também demonstrou que a disparidade dos ganhos entre gêneros voltou ao nível de 2008, após atingir o melhor patamar em 2013 - FOTO: Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
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Um novo estudo apontou que a disparidade salarial entre homens e mulheres continuará a existir por mais 170 anos, se a tendência mundial se manter. 

O relatório anual de Disparidade Salarial Global Entre Gêneros do Fórum Econômico Mundial também demonstrou que a disparidade dos ganhos entre gêneros voltou ao nível de 2008, após atingir o melhor patamar em 2013. 

O estudo conclui que nenhum país conseguiu superar completamente a diferença salarial entre gêneros, mas os cinco países com melhores índices - Islândia, Finlândia, Noruega, Suécia e Ruanda, superaram 80% da disparidade. O relatório mede as diferenças na economia, educação, saúde e empoderamento político. 

Os Estados Unidos estão em 45 lugar na lista, o que significa que superou 72% da disparidade salarial entre gêneros. 

O último país da lista, ou seja, com mais diferença entre os salários de homens e mulheres, é o Iêmen. Fonte: Associated Press.

Brasil levará 100 anos para igualar salários dos dois sexos

A diferença salarial entre mulheres e homens no Brasil é uma das maiores do mundo e equiparar a condição dos dois sexos no País levará um século. Essas são algumas das conclusões do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2016 do Fórum Econômico Mundial, publicado hoje em Genebra.


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