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Twitter testa novas maneiras de combater fake news

witter está testando uma nova funcionalidade que adiciona etiquetas coloridas em informações consideradas mentirosas

Leonardo Spinelli
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Leonardo Spinelli
Publicado em 20/02/2020 às 18:49
Reprodução / NBC
witter está testando uma nova funcionalidade que adiciona etiquetas coloridas em informações consideradas mentirosas - FOTO: Reprodução / NBC
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O Twitter está testando uma nova funcionalidade que adiciona etiquetas coloridas em informações consideradas mentirosas e erradas postadas por políticos e figuras públicas. A rede social planeja lançar a nova função em 5 de março.

A notícia foi confirmada, junto ao Twitter, pela rede americana NBC, que teve acesso a informações vazadas sobre o novo recurso. Nesta versão, as notócias inverídicas ou desinformações postadas por figuras públicas serão corrigidas logo abaixo por um tuíte verificado por plataformas de fact checking disponibilizadas por jornalistas e por outros usuários que participem de um novo recurso chamado de "relatórios da comunidade", uma função parecida com a que já existe na Wikipedia.

CONTEXTO

"Estamos explorando várias maneiras de resolver as desinformações e fornecer mais contexto para os tuítes no Twitter", disse um porta-voz da empresa à rede NBC. "A desinformação é uma questão crítica e estaremos testando muitas maneiras diferentes de resolvê-la."

A imagem do novo recursos obtida pela NBC apresenta emblemas em vermelho e laranja brilhantes para os twítes que forem considerados “perigosamente enganosos”, quase do mesmo tamanho que o próprio tuíte.

Atualmente há uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional que apura o uso de fake news durante a campanha presidencial brasileira em 2018. 

Exemplos recentes de informações falsas que circularam pelo Brasi  incluem o presidente dos EUA Donald Trump dizendo que o Papa Francisco perderia o respeito se recebesse Lula no Vaticano. Segundo a agência de fact Checking Lupa, a frase atribuída a Trump foi compartilhada por cerca de 500 pessoas no Facebook, mas não havia registro que comprovasse que o presidente americano havia dito isso.

Outra notícia falsa dizia que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, teria aceitado zerar o ICMS dos combustíveis em seu Estado. Outra mostrava uma imagem da deputada Maria do Rosário (PT) dizendo que estupradores são "criaturas frágeis", uma desinformação que foi compartilhada por 150 pessoas no Twitter, segundo a Agência Lupa.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse na terça-fera (11) que a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano foi alvo do que chamou de “chuva de fake news”.

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