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Anfavea vê queda na produção em setembro ante agosto

Produção acumula retração de 5,7% nos nove primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado

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Publicado em 04/10/2012 às 14:50
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A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 282.540 unidades em setembro, uma queda de 14,2% em relação a agosto, mas uma alta de 8,2% ante igual mês de 2011. Com o resultado, a produção acumula retração de 5,7% nos nove primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 267.686 unidades em setembro, queda de 14,5% ante o mês anterior, mas avanço de 12,3% sobre igual mês do ano passado. A produção de caminhões atingiu 11.467 unidades - recuo de 8,4% ante agosto e baixa de 38,1% sobre setembro de 2011. No caso dos ônibus, foram produzidos 3.387 unidades, diminuição de 4,6% sobre agosto e queda de 20,8% ante setembro do ano passado.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus diminuíram 31,4% em setembro ante agosto, ao somar 288.108 unidades, e recuaram 7,6% na comparação com setembro de 2011. No acumulado do ano, os emplacamentos chegaram a 2.789.300 unidades uma alta de 4,00% sobre o mesmo período do ano passado.

Exportações

As exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,15 bilhão em setembro, uma queda de 17,5% em relação a agosto e um recuo de 22,7% na comparação com um ano antes, informou a Anfavea. O mês de setembro encerrou com 27.194 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um recuo de 36% ante agosto e uma queda de 40,3% sobre igual período do ano passado.

As vendas externas totalizaram ao final dos nove primeiros meses do ano US$ 11,25 bilhões, uma queda de 5,7% sobre o mesmo período de 2011. Neste intervalo, foram exportadas 322.548 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, resultando em um recuo de 18% ante a mesma base de comparação do ano passado.

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