Dívidas

Número de paulistanos endividados cai e é o menor desde 2009

O endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda - mais sensíveis aos efeitos da inflação e a alta dos juros

Da ABr
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Publicado em 09/02/2015 às 16:13
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda - mais sensíveis aos efeitos da inflação e a alta dos juros - FOTO: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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O número de famílias endividadas na capital paulista caiu de 1,546 milhão no mês de dezembro do ano passado para 1,407 milhão em janeiro de 2015, ou 39,3% do total. O resultado é o mais baixo desde fevereiro de 2009, quando o indicador estava em 37,5%. Em janeiro de 2014,   54,7% das famílias estavam endividadas. Os números, divulgados nesta segunda-feira (9), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com o levantamento, o endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda  - mais sensíveis aos efeitos da inflação e a alta dos juros, segundo a FecomercioSP. “Para essa parcela da população, o crédito é um meio de acesso importante para manter os padrões de consumo”, destacou em nota a entidade. Já o porcentual de endividados nas famílias que possuem renda acima de dez salários-mínimos, o índice de endividamento foi de 31,3%.

A proporção de famílias inadimplentes (que possuem dívidas em atraso) manteve-se estável em 10,9%, mesmo resultado de dezembro. Em relação a dezembro de 2014, o total de famílias com dívidas ou contas vencidas caiu 3,9 pontos percentuais.

De acordo com a pesquisa, a quantidade de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso chegou a 4,7% (170 mil famílias paulistanas), alta de 1,0 ponto porcentual ante dezembro. O patamar, no entanto, registrou estabilidade no comparativo anual.

Segundo a Fecomercio, o principal tipo de dívida é o cartão de crédito, utilizado por 52,4% das famílias entrevistadas. Em seguida,  financiamento de carro (24,6%), carnês (23,6%), financiamento de casa (15,8%), crédito pessoal (15,7%) e cheque especial (7%).

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