Empreendedorismo

Empreendedorismo começa na infância

EVENTO: Startup Weekend Edu Youth Recife, promovido pela ABA de 13 a 15/3, se propõe a estimular o desenvolvimento de habilidades empreendedoras entre as crianças

Talita Barbosa
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Talita Barbosa
Publicado em 11/03/2015 às 8:11
Foto: Ricardo Labastier / JC Imagem
EVENTO: Startup Weekend Edu Youth Recife, promovido pela ABA de 13 a 15/3, se propõe a estimular o desenvolvimento de habilidades empreendedoras entre as crianças - FOTO: Foto: Ricardo Labastier / JC Imagem
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De 13 a 15 deste mês, a ABA sediará o Startup Weekend Edu Youth, primeiro evento na América Latina focado em jovens empreendedores com idades entre 11 e 13 anos. O encontro faz parte de uma série de iniciativas desenvolvidas pela instituição com o intuito de fomentar o desenvolvimento de novas competências.

Além do Startup Weekend, a ABA está oferecendo treinamentos em Coding, programação para crianças entre 8 e 12 anos, disciplina já presente no currículo das grandes instituições de ensino do mundo. Para os mais velhos, será oferecido um programa de Global Education voltado para a preparação de pessoas que desejam estudar em universidades no exterior.

“Enquanto participam das atividades, as crianças se divertem e agem como se estivessem numa gincana onde o desafio é criar empreendimentos inovadores. Naturalmente, elas já pensam mais fora da caixa do que os adultos, são criativas e rompem os limites do que a sociedade acredita ser impossível”, afirma Guilherme Carvalho, um dos coordenadores do evento.

As crianças estão cada vez mais exigentes e envolvidas nos processos de tomada de decisões nas quais estão envolvidas, seja em casa, na escola ou na comunidade. Este é um reflexo do acelerado desenvolvimento que estão conseguindo pelo acesso à informação

Maria Luiza, 9 anos, aluna do ABA, prova que empreendedorismo não é só coisa de gente grande, com um discurso que poderia ser atribuído ao líder de uma grande empresa. “Ter espírito empreendedor não é só ser o chefe. É ser íntegro, mente aberta e capaz de respeitar os valores e tradições dos outros”, resume. 

Estimular o senso empreendedor ainda na infância faz com que as crianças cresçam com mais comprometimento, autoconfiança e uma maior capacidade para ultrapassar obstáculos e estabelecer objetivos. Idealizar projetos, planejar como gastar a mesada e buscar soluções para problemas diversos são algumas das atividades que tanto a escola quanto os pais podem fazer para estimular o desenvolvimento desse potencial nas crianças. Tal conceito nasceu dentro das organizações, mas se desenvolveu para todas as áreas da atuação humana. “Quero trabalhar na empresa do meu pai quando eu crescer para poder ajudar as pessoas com os meus projetos. Antes de pensar na minha ideia de empresa aqui pra aula, levei em conta que antes de fazer qualquer coisa a gente tem que ser honesto e justo, pensando sempre nas outras pessoas”, conta João Victor, de apenas nove anos.

De acordo com a educadora do ABA, Niedja Barbosa, nas aulas de empreendedorismo, as crianças aprendem a ter consciência crítica e a pensar no seu papel como cidadãos. “Todo o nosso programa é elaborado para que elas possam ter ideias e acreditar que são capazes de realizá-las. Aqui elas trabalham em equipe, aprendem que devem acreditar nos próprios sonhos e são estimuladas a pensar em soluções para o bem da sociedade como um todo”, afirma.

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