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Abad: atacarejo inaugura 50 lojas e tem alta nominal de 12%

A entidade ressalta, porém, que esse formato de loja do atacarejo tem ganhado espaço sobretudo nas regiões Sul e Nordeste

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Publicado em 25/04/2016 às 15:57
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A entidade ressalta, porém, que esse formato de loja do atacarejo tem ganhado espaço sobretudo nas regiões Sul e Nordeste - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Com a abertura de cerca de 50 lojas novas em um ano, o atacado de autosserviço, conhecido como atacarejo registrou alta de 12% no faturamento nominal no ano passado. Os dados são de pesquisa da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) em conjunto com a Nielsen.

O ritmo de crescimento foi superior ao da média do setor atacadista e distribuidor, que teve alta nominal de 3,1% nas vendas em 2015; em termos reais, houve queda de 6,8%, encerrando-se 2015 com um faturamento de R$ 218,4 bilhões.

A Abad destaca que a participação do segmento no total dos resultados ainda é pequena diante das mais de 5 mil empresas de atacado registradas no Brasil. A pesquisa avaliou os resultados e as expectativas de 544 atacadistas. Entre os pesquisados, 43,3% atuam no modelo de distribuidor; 31,9% no modelo de atacado com entrega e 19,3% no modelo atacado de autosserviço.

A entidade ressalta, porém, que esse formato de loja do atacarejo tem ganhado espaço sobretudo nas regiões Sul e Nordeste. Os atacadistas de grande porte, entre os quais há nomes do atacarejo, cresceram 17,7% na região Nordeste, e 11,6%, na região Sul, de acordo com a Abad. Apesar da expansão em outras regiões, mais da metade do faturamento do atacado de autosserviço ainda vem do Sudeste, detectou a pesquisa.

De acordo com o levantamento, 60% das empresas ainda acreditam em crescimento de vendas este ano. Apesar disso, as companhias estão segurando investimentos. Na maior parte delas, os gestores pretendem apenas manter a maioria os investimentos, sem ampliá-los. A intenção de ampliar os aportes só é mais notável em áreas como tecnologia da gestão e sistemas de informação, em que mais de 50% das empresas disseram que vão alocar mais recursos.

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