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Ibovespa recua 0,30% e fecha abaixo dos 64 mil pontos

Volume de negócios na Bovespa totalizou R$ 8,15 bilhões

Estadão Conteúdo
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Publicado em 25/10/2016 às 18:37
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Volume de negócios na Bovespa totalizou R$ 8,15 bilhões - FOTO: Foto: Reprodução/Internet
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A Bovespa teve um pregão de baixa nesta terça-feira (25) comandada por ações de bancos e da Petrobras, que operaram no vermelho, mas em boa parte compensada por papéis da cadeia do aço, que mostraram fôlego e avançaram. Ao final do pregão, o Índice Bovespa marcou 63.866,20 pontos, em baixa de 0,30%. O volume de negócios totalizou R$ 8,15 bilhões.

O dia ainda foi de poucas notícias, restritas basicamente à ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e aos trabalhos na Câmara em torno da votação em segundo turno na PEC 241, que institui um teto aos gastos públicos. A queda dos preços do petróleo no mercado internacional favoreceu a correção das ações da Petrobras, que vêm registrando altas expressivas em meio ao noticiário favorável à recuperação da empresa. Petrobras ON e PN fecharam em baixa de 2,12% e 1,10%, respectivamente. Os bancos acompanharam as quedas nas bolsas de Nova York, liderados por Banco do Brasil ON (-2,37%).

Apesar da queda da bolsa, chamaram a atenção no pregão as ações da cadeia do aço. Os papéis tiveram altas expressivas baseados num conjunto de notícias positivas, incluindo avanço do minério de ferro, demanda firme na China e reajuste de preços na cadeia. No mercado à vista chinês, o minério de ferro com pureza de 62% teve alta de 4,9%, desencadeando uma onda de ganhos de ações de mineradoras pelo mundo. Vale ON fechou em alta de 5,17% e Vale PNA disparou 6,52%, figurando como a maior alta do Ibovespa. CSN ON subiu 2,59%

Mesmo com a queda de hoje, o Ibovespa exibe ganho de 9,42% em outubro e de 47,33% em 2016, o que justifica ações pontuais de realização de lucros como a de hoje. Isso porque o fluxo de recursos externos se mantém positivo no mês, com investidores em busca de ações com potencial para subir mais. Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a procura não mais está limitada a blue chips, mas se estende a ações de segunda linha. Na última sexta-feira (21), os estrangeiros trouxeram R$ 139,7 milhões à bolsa. No mês, o saldo é positivo em R$ 3,290 bilhões e, no ano, de R$ 16,334 bilhões.

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