Com o ambiente externo pior, apesar da recuperação e alta do petróleo nesta quinta-feira (6), e as incertezas políticas locais no radar, os agentes de câmbio ajustam posições compradas e o dólar sobe. Houve uma desaceleração apenas pontual no exterior e frente o real, após o relatório de emprego no setor privado da ADP, que mostrou uma criação de vagas de 158 mil em junho, abaixo da previsão de 180 mil empregos.
Um operador de câmbio de uma corretora disse que a imprevisibilidade sobre o placar da votação da admissibilidade da denúncia criminal contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça e comentários de que está para sair a qualquer momento a delação premiada do doleiro do PMDB Lúcio Funaro deixam os investidores na defensiva. Está no radar também uma suposta disputa entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Michel Temer. Comentários no mercado dão conta de que Maia quer ocupar o Palácio do Planalto.
Às 9h39 desta quinta (6), o dólar à vista subia 0,42%, aos R$ 3,3068. O dólar futuro para agosto estava em alta de 0,53%, aos R$ 3,3245.