Guedes diz que grupos de interesse estão impedindo reforma há décadas

'Essa nova Previdência é essencial, porque a antiga, antes de o País envelhecer, já está na ameaça de insolvência', exclamou o ministro
Estadão Conteúdo
Publicado em 20/02/2019 às 17:10
'Essa nova Previdência é essencial, porque a antiga, antes de o País envelhecer, já está na ameaça de insolvência', exclamou o ministro Foto: Foto: Sergio Lima/AFP


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (20), que "grupos de interesses corporativos privilegiados têm impedido a reforma há décadas". Guedes concedeu entrevista a jornalistas na portaria do Ministério da Economia.

O ministro afirmou ainda que "menos de 6 milhões de pessoas têm impedido uma reforma que pode ajudar 200 milhões de brasileiros" "E estes menos de 6 milhões têm tido sucesso porque mentem, jogam com falsidades, com coisas que não são corretas, e a mídia tem que esclarecer isso."

De acordo com Guedes, surgirão críticas "aqui e ali" à reforma apresentada, mas a imprensa precisará mostrar que os grupos de interesse têm impedido mudanças há décadas.

Qualificando a imprensa como "quarto poder", Guedes afirmou que ela tem um papel "definitivo" a ser jogado, o de ajudar a esclarecer os mal-entendidos. "A reforma da Previdência é essencial. Essa nova Previdência é essencial, porque a antiga, antes de o País envelhecer, já está na ameaça de insolvência. Então, vocês (jornalistas) têm o papel de esclarecer", afirmou.

Benefícios

Guedes citou ainda uma série de benefícios a serem trazidos pela reforma proposta: redução de desigualdades, remoção de privilégios, redução do espaço para fraudes, democratização da poupança, aceleração do crescimento no futuro e redução de encargos trabalhistas. Segundo ele, o regime de capitalização vai aumentar a produtividade do trabalho, porque haverá acúmulo de capital. "Se é isso, vocês (jornalistas) têm que estudar isso, e não ficar só criticando. Porque a reforma da Previdência está pronta para ser feita há meses, e o tempo passando, e estamos afundados neste buraco", disse.

Confira a nova proposta

 

Jornal do Commercio
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