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Brasil tem maior taxa de trabalho informal desde 2012

Dos trabalhadores, 26% estão trabalhando por conta própria

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Publicado em 19/11/2019 às 10:06
Agência Brasil
Dos trabalhadores, 26% estão trabalhando por conta própria - FOTO: Agência Brasil
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O Brasil bate recorde de trabalho informal e tem a maior taxa desde o início da série histórica da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e iniciada em 2012. Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (19), 26% dos trabalhadores estão trabalhando por conta própria. O número é ainda maior para Pernambuco, onde tem 27,8% dos trabalhadores nesta condição.

As UFs com os maiores percentuais de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foram Maranhão (50,1%), Pará (49,9%) e Piauí (49,9%) e as menores taxas estavam no Rio Grande do Sul (18,1%) e Santa Catarina (12,3%).

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 73,6%. O maior percentual estava em Santa Catarina (87,7%) e o menor, no Maranhão (49,9%).

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Nacional

Em âmbito nacional, o desemprego caiu para 11,8% neste terceiro trimestre, o que se configura a menor taxa média registrada nos meses de julho, agosto e setembro desde o ano de 2016. Houve uma redução de 0,2 ponto percentual frente ao 2° trimestre de 2019 (12,0%), e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2018 (11,9%).

>>> Leia também: Taxa de desemprego é a menor para o terceiro trimestre desde 2016

Estados

As maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%), e em Pernambuco (15,8%) e as menores em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8,0%).

>>> Leia também: Pernambuco tem 3ª maior taxa de desemprego no país no trimestre de julho a setembro

Em Pernambuco, o desemprego se manteve estável neste trimestre de 2019 e o Estado permanece com a terceira maior taxa de desemprego do país quando comparada ao último trimestre deste ano, com 15,8%.

Em relação aos meses de julho, agosto e setembro de 2018, onde a taxa chegou a 16,7%, Pernambuco reduziu 1,1 ponto percentual neste ano.

Recife

A taxa de desemprego do Recife, em Pernambuco, é a maior de todas as capitais do Brasil. É o que diz a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (19). Neste trimestre de 2019, a taxa da cidade chegou a 17,4%, mesmo valor de Macapá, no Amapá.

A capital com a menor taxa de desemprego do Brasil é Goiânia, em Goiás, com 6,3%. 

No meses de julho, agosto e setembro do ano passado a taxa era de 16,5% no Recife. Ou seja, subiu 0,9 ponto percentual em 2019.

RMR

A Região Metropolitana do Recife tem a pior taxa de desemprego das 20 regiões metropolitanas analisadas, com taxa de desocupação de 18,1%. Para o mesmo trimestre do ano passado, o valor era de 18,7%. 

A menor taxa de desemprego das regiões metropolitanas é a de Florianópolis, em Santa Catarina, com 8%.

Desalentados

É chamado de desempregado aquele que está procurando emprego, mas não acha. E de desalentados os que já desistiram de procurar.

O número de desalentados no 3º trimestre de 2019 foi de 4,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. Os maiores contingentes estavam na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil) e os menores em Roraima (17 mil) e Amapá (19 mil).

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 3º trimestre de 2019 foi de 4,2%. Os maiores percentuais estavam no Maranhão (18,3%) e Alagoas (16,5%) e os menores em Santa Catarina (1,1%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Distrito Federal (1,3%).

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