economia

Emagrecer custa caro

Para perder peso, há academia de ginástica, consulta com endocrinologista e/ou nutricionista, tratamento em centro de estética, compra de produtos light, diet e shakes

Marina Costa
Cadastrado por
Marina Costa
Publicado em 28/01/2012 às 20:01
Leitura:

Querer emagrecer, quase todo mundo quer, até mesmo algumas pessoas que têm o índice de massa corporal dentro da média. Mas perder peso tem um custo. Academia de ginástica, consulta com endocrinologista e/ou nutricionista, tratamento em centro de estética, compra de produtos light, diet e shakes. Tudo isso tem o seu preço. Os bem sucedidos na meta de emagrecer dizem que os investimentos compensam.

A gerente de banco Thaís Valença, que perdeu seis quilos em um mês e meio, fez tratamento para emagrecer na clínica Magrass e investiu cerca de R$ 1.500 no procedimento. Agora, faz três tratamentos diferentes para modelar e queimar gordura do corpo, que somam R$ 1.300. Já a biomédica Tatiana Pimentel frequenta o Vigilantes do Peso há três meses (a R$ 100 por mês), faz academia (R$ 150 mensais) e compra produtos light e diet (a sua feira agora está 20% mais cara). Ela perdeu 13 quilos em um mês e meio.

De acordo com o diretor executivo da Magrass de Boa Viagem, Thiago Eliaquim, a clínica oferece opções para quem quer emagrecer, combater a gordura localizada, o sobrepeso ou a obesidade. “Um dos procedimentos mais procurados é o de hidrolipo porque os resultados aparecem rapidamente. A quantidade de sessões depende de caso para caso, da meta do paciente. O preço varia entre R$ 1.100 e R$ 3.100”, explicou ele. Há ainda o procedimento para emagrecimento que custa entre R$ 600 e R$ 2.200, e o de gordura localizada, com a mesma média de preço. “Sempre temos acompanhamento médico e nutricional durante as sessões”, comentou ele.

O Vigilantes do Peso é uma proposta que inclui reuniões semanais com os associados e foca nas boas escolhas alimentares e hábitos saudáveis. Os integrantes passam a fazer uma dieta, sem restrição alimentar, baseada no programa ProPontos, que leva em consideração a maneira como os alimentos são assimilados pelo corpo e atribui uma pontuação ao que o indivíduo come – contando os pontos, ele começa a balancear as escolhas ao longo do dia.

Outra opção bastante procurada por quem quer emagrecer são os shakes. A Herbalife tem uma proposta de substituição de duas refeições diárias por shakes. Um recipiente da Herbalife com o suficiente para 30 refeições custa R$ 98.

Quem começa a adquirir os produtos light e diet também sente uma diferença de 15% a 20% nos preços dos alimentos. Por exemplo, 540 gramas de iogurte de polpa da Danone num supermercado do Centro do Recife custa R$ 2,99. A mesma quantidade de iogurte, da linha Corpus light da Danone, custa R$ 4,75. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos e Para Fins Especiais (ABIAD), Carlos Eduardo Gouvêa, essa diferença de preço ocorre mais no lançamento dos produtos. Depois, com o crescimento do consumo, a tendência é que o preço fique equivalente aos dos produtos convencionais.

Leia mais no JC deste domingo (29)

Últimas notícias