Atualizada às 18h
Depois que a área da Refinaria Abreu e Lima virou palco de guerra, na manhã desta quarta-feira (8), o Sindicato Nacional das Empresas da Construção Pesada (Sinicom) protocolou documento na Secretaria estadual de Defesa Social (SDS) solicitando o reforço da segurança policial no local esta quinta-feira. As empresas tentam garantir a integridade física dos trabalhadores que decidirem trabalhar normalmente.
A Polícia Militar se pronunciou por intermédio de nota oficial, mas não informou como será a operação para esta quinta-feira ou se alguém foi detido durante as manifestações desta quarta.
"A atuação dos policiais militares no controle das manifestações dos trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, na manhã de hoje (08), visou garantir a lei e a ordem durante os protestos. Devido às ações de alguns manifestantes, que usaram de violência e desordem no movimento, resultando em danos a sete ônibus de transporte coletivo, o efetivo policial utilizou equipamentos de controle de distúrbios de menor potencial ofensivo e não letal para a resolução do impasse."
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Na manhã desta quarta, milhares de trabalhadores rejeitaram o acordo firmado com os patrões pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação, Montagem e Manutenção Industrial (Sintepav). Por conta disso, apedrejaram representantes do sindicato e queimaram vários ônibus. Ao todo, eram 44 mil trabalhadores em greve.
Imagens da manhã desta quarta
Na terça-feira (7), o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT) decretou a abusividade da greve e o desconto dos dias parados dos 44 mil trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape. Os operários deveriam retornar ao trabalho nesta quarta-feira.