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Brasileiros gastaram mais com remédios e plano de saúde

Os remédios respondem por 48,6% dos R$ 153,81 gastos por mês, em média, pelas famílias brasileiras entre 2003 e 2009

Com informações da Agência Estado
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Publicado em 14/09/2012 às 17:36
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Os gastos com saúde para a compra de remédios e o pagamento de plano de saúde dos brasileiros entre 2003 e 2009 tiveram uma alta, comparado com despesas em consultas e serviços de cirurgia e hospitalização, itens muitas vezes cobertos pelos planos. É o que aponta a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os remédios respondem por 48,6% dos R$ 153,81 gastos por mês, em média, pelas famílias brasileiras.

Confira resultados da pesquisa NESTE LINK.

Veja gráficos AQUI.

Na edição 2002-2003 da POF, a compra de remédios representava 44,9% do total de despesas com saúde. Já a fatia dos planos de saúde nas despesas passou de 25,9% para 29,8% na edição mais recente da pesquisa.

Já as consultas com dentistas e os tratamentos dentários foram os gastos que mais perderam espaço no total de despesas, passando de 9,3% na POF 2002-2003 para 4,7% segundo o IBGE. Os serviços de cirurgia ficaram com participação de 2,8% na pesquisa de 2009, contra 4,1% na edição 2003.

Além disso, as diferenças em função do nível de renda são enormes, segundo o IBGE. Enquanto o gasto médio mensal por família no grupo dos 40% com menor renda é de R$ 53,45, as famílias no grupo das 10% mais ricas gastam em média R$ 563,69.

A pesquisa também aponta diferenças na distribuição dos gastos em relação ao nível de renda.  Enquanto o gasto médio mensal por família no grupo dos 40% com menor renda é de R$ 53,45, as famílias no grupo das 10% mais ricas gastam em média R$ 563,69.

"Os remédios tiveram maior peso para as famílias de menor rendimento", destacou José Mauro de Freitas Jr., Técnico da equipe da POF.

Para as famílias dos 40% mais pobres, os remédios representam 74,2% das despesas e os planos de saúde, 7,0%. No caso dos 10% mais ricos, a ordem se inverte: planos de saúde representam 42,3%, item com maior peso, enquanto os remédios ficam em segundo lugar, com 33,6%.

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