dor de cabeça

Consumidores se queixam da devolução do dinheiro do camarote da Devassa

As pessoas na fila acusam a produtora de impedir a devolução do dinheiro para quem tivesse mais de um ingresso

Do JC Online
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Do JC Online
Publicado em 15/02/2013 às 15:45
Foto: @lelinhab / instajc
As pessoas na fila acusam a produtora de impedir a devolução do dinheiro para quem tivesse mais de um ingresso - FOTO: Foto: @lelinhab / instajc
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Quem tentou trocar o ingresso do Camarote da Devassa no Carnaval de Olinda nesta sexta-feira (15) enfrentou muita confusão e ainda saiu do Chevrolet Hall de mãos abanando.

Antes do Carnaval, a casa onde ocorreria o evento foi interditada por questões de segurança e a festa foi transferida para o Chevrolet Hall - o que fez com que muita gente desistisse da compra.  Apenas hoje a produtora CK Promo liberou a devolução do valor pago pelo camarote.

Além da demora na devolução do valor pago, as pessoas que estavam na fila desde as 10h reclamaram que o dinheiro acabou por volta das 12h30, o que provocou mais tumulto no local. Com a retomada da devolução, os compradores ficaram revoltados ao serem informados que só seria devolvido o valor equivalente a um ingresso e com os preços referentes ao primeiro lote - que custaram R$ 60 para mulheres e R$ 80 para homens.

Os consumidores também estavam revoltados porque a produtora colocou um aviso informando que a entrega do dinheiro no Chevrolet Hall ocorreria apenas nesta sexta-feira. Depois, teriam que procurar diretamente a CK Promo, através do telefone 3082-6765. A reportagem tentou entrar em contato com a produtora através do número informado, mas a ligação era encaminhada para a caixa postal.

O delegado do consumidor Roberto Wanderley indica que há um inquérito instaurado contra os organizadores da festa desde a semana passada e que os responsáveis deverão ser intimados para prestar depoimento até a próxima semana. "Oriento os consumidores a procurarem a Justiça para entrar com ação. Não adianta receber apenas uma parte do valor devido, ou é tudo ou nada", destaca.

Mais informações no Jornal do Commercio deste sábado.

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