Semana Santa

Após capacitação, diminui irregularidades na venda de pescados

Vigilãncia Sanitária encontrou poucas práticas inadequadas no Mercado de São José

Da editoria de economia
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Publicado em 28/03/2015 às 7:00
Sérgio Bernardo/JC Imagem
Vigilãncia Sanitária encontrou poucas práticas inadequadas no Mercado de São José - FOTO: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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A Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde do Recife começou ontem pelo Mercado de São José, no Recife, a Operação Pescado, com o objetivo de fiscalizar a venda de produtos de Páscoa em mercados públicos, mercadinhos e supermercados. Na semana passada, a Visa realizou capacitação com os comerciantes de pescados, numa tentativa de alertar para a necessidade de redobrar os cuidados com os produtos.

Pelo resultado da operação de ontem, a capacitação está surtindo resultado positivo. Na fiscalização conjunta realizada pelo Procon-PE, Vigilância Sanitária e Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) foram encontradas poucas irregularidades nos box de pescados. Os fiscais encontraram 800 gramas de camarão em estado de composição e oito utensílios de madeira, que não são recomendados para manipular os peixes.

A Operação Pescado segue até a próxima semana, inclusive com a Vigilância Sanitária funcionando em esquema de plantão para atuar durante a quinta e sexta-feira da Semana Santa. Na semana passada, donos de box, supermercados e mercadinhos receberam orientações sobre as exigências da fiscalização.

A nutricionista e chefe do Setor de Controle de Alimentos da Visa, Geise Belo, diz que é comum identificar práticas inadequadas na comercialização de pescados. “A superfície (tábuas, bancadas e mesas) onde são manipulados os peixes, por exemplo, não podem ser de madeira, devem ter revestimento com material adequado, para facilitar a limpeza. Também não é permitido embrulhar o pescado diretamente em jornal. O produto deve ficar no meio do gelo em escama, para evitar a proliferação de microrganismos”, explica.

A Vigilância Sanitária inspeciona, no Recife, 11 (onze) fábricas de gelo. Para funcionar, as indústrias devem estar em dia com a legislação e apresentar licença sanitária para funcionar. Um dos problemas apontados pela Visa é que alguns comerciantes querem vender peixe de forma improvisada, somente durante este período, não cumprindo com as normas estabelecidas. “A Vigilância vai intensificar as fiscalizações e vai contar com a ajuda dos consumidores, que agora estão mais exigentes”, afirma Adeílza Ferraz, gerente de Vigilância Sanitária do Recife.

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